A luz da cidadania não se acende em Ouro Preto

22 de Maio de 2012
Jornal O Liberal

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Continua na penumbra, aliás, como muitas outras coisas, na antiga Vila Rica de cuja praça principal desapareceu, até hoje sem rumo e sem autoria, a cabeça do líder da Conjuração – que hoje teimam em chamar Inconfidência; onde, a morte, em circunstâncias estranhas, de um seu companheiro foi dada como suicídio (explicação também dada para outros casos escabrosos em Ouro Preto); continua na penumbra a redução dos horários nas linhas de ônibus que ligam o distrito sede municipal e os distritos de Glaura, Santo Antônio do Leite e Glaura. De repente, usuários foram deixados a pé, sem qualquer explicação, tendo, em contrapartida, a crescente necessidade de deslocamento até o distrito sede, Ouro Preto, onde se concentram todos os serviços, dos quais os cidadãos não podem prescindir e aos quais se prendem suas obrigações de cidadania. Posta em prática sem qualquer entrave, em outros municípios, a licitação do serviço de transporte público, em Ouro Preto, foi aberta em 2003 e travada por recursos judiciais até dezembro/2011, quando então foi liberada, mas ainda não realizada. Só em Ouro Preto mesmo! Como nos tempos de Vila Rica, as coisas se fazem ao gosto dos que “podem” e a patuléia que se lasque, para não usar outro verbo! Ao se falar em transporte público, lembra-se de estação rodoviária cuja construção, em Cachoeira do Campo, prossegue em ritmo de tartaruga preguiçosa. Será que chegará a ser mesmo estação rodoviária, embora e indevidamente qualificada como terminal? Lembra-se também de trânsito, incrivelmente congestionado em “horário de pico”, sem qualquer fiscalização ou orientação! Mas, querer fluidez normal e fiscalização, onde placas de estacionamento proibido são anuladas com tinta branca por qualquer um, sem qualquer impedimento dos órgãos responsáveis, é querer demais. Viva a “casa da mãe Joana”!

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