Bolo azedo no primeiro aniversário da estação rodoviária

01 de Dezembro de 2013
Jornal O Liberal

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A estação rodoviária de Cachoeira do Campo, pomposamente classificada “terminal”, completa seu primeiro aniversário, mas usuários temem pelo seu destino, pois já começam a ficar de pé à espera do “busão”. Os bancos, quebradiços como biscoito de polvilho, sem resistência à mais leve pressão, desmancham-se sob “poupanças” avantajadas. Boa parte já foi encostada. Junte-se a isso, o serviço de sanitários inoperante e a falta de relógio. Vazamento de água se fez desde a inauguração até há pouco tempo e muitos remendos se exigiram ao longo do primeiro ano. O acesso sentido BH/Ouro Preto é tão irregular (a fechar acesso à propriedade privada) que o DNIT não fixa, às margens da rodovia, placas indicativas da estação. Edificada ao longo de oito anos, para atender grande fluxo de usuários do transporte coletivo, que disputava espaço junto a posto de combustível, esperava-se que fosse obra referência, na região, por sucessivas gerações, mas seu primeiro ano de vida indica o contrário. O fato de ter melhorado, em parte, as condições enfrentadas pelos usuários, não justifica o desperdício do dinheiro público em obra “mal cavacada”, que não resiste aos primeiros trancos provocados por intempéries.

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