Como surgiram os cães “rasga sacos”

28 de Maio de 2012
Jornal O Liberal

Jornal O Liberal

Determinante do grau de civilização e de prosperidade de um povo, a produção de lixo deságua na coleta e destino do mesmo, problemas que têm sido pedra no sapato da administração pública, por fatores diversos, desde a falta de sintonia da população até a corrupção que envolve seu manuseio, em outras comunas, a partir do descarte feito pelos cidadãos. A substituição da prosaica lata pelo saco plástico foi a grande mudança nos hábitos do cidadão consumidor, que também contribui para melhores condições de higiene para o trabalhador da limpeza pública, na execução da sua tarefa. O pacote de sacos resistentes (preferencialmente pretos), vendido com igual número de amarradores de arame, para que, cheio, o saco fosse bem fechado: menos exposição dos trabalhadores à sujeira, mais limpeza da ruas e ausência de mau cheiro, ainda que com atraso do serviço de coleta. Assim teria continuado, se tupiniquins não tivessem em seu DNA social o gene da avacalhação! O saco específico foi substituído pelas sacolas ordinárias dos supermercados e a emenda ficou pior que o soneto. Explica-se: a adoção do saco, ao longo do tempo, tornou a questão pior que o uso da lata. O que seria para maior higiene e melhor aspecto das ruas fez trocar os cães “vira latas” pelos “rasga sacos”, sempre em bandos, na disputa pelo desmanche das sacolas de lixo. O resultado é mais sujeira nas ruas, especialmente, quando em atraso o serviço de coleta. Que tal a volta ao saco específico para lixo, bem amarrado?

Comments powered by Disqus

Newsletter

Acompanhe-nos

Encontre-nos no Facebook