Cuidemos melhor dos amiguinhos menores

11 de Agosto de 2017

Jornal O Liberal

Embora ainda longe do ideal, notam-se mais cuidados no tratamento dispensado aos animais domésticos, especialmente cães e gatos. É algo a merecer louvores neste espaço, muitas vezes usado para críticas contundentes à maneira como tais animais eram e ainda hoje são tratatos, felizmente, por um número menor de pessoas. Cresce o número de profissionais especializados na saúde animal, cresce o comércio de artigos para animais, o que denota notável mudança na mentalidade em relação aos bichinhos, com os quais são divididos tempo e espaço, além do carinho que eles sempre merecem. Graças à iniciativa de pessoas sensíveis, o cão de rua, se não adotado mediante campanhas feitas por elas, recebe cuidados e alimentação, mesmo na rua. Em razão disso, já se veem em pontos diversos, vasilhames com alimento e água, que outras pessoas disponibilizam para tais animais, evitando assim que perambulem com sede e fome. Aos poucos, desaparece o cão vadio, ou cão de rua e, em seu lugar, fica o cão comunitário que até nome tem. Que essas iniciativas populares sejam apoiadas pelas autoridades, às quais cabe o dever de cumprir e fazer cumprir a lei que deverá, gradualmente, extinguir a figura do cão de rua (agora cão comunitário) fazer um controle de sua população mediante identificação junto aos respectivos donos, bem como exigir desses o mínimo de cuidado com os bichos. Que o bom exemplo dado pelos pioneiros seja copiado por toda comunidade.