Efeitos colaterais

16 de Março de 2018
Jornal O Liberal

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Quando se fala em saúde e respectivos cuidados com ela, todos sabem de possíveis reações ao remédio tomado. São os chamados efeitos colaterais, em princípio inofensivos, porém carentes de atenção para que o adverso não aconteça. Toma-se algo para alívio de dor barriga e lá vem dor de cabeça; outro medicamento provoca sonolência, efeito também inofensivo, mas se sob efeito do remédio teima-se na condução de veículo, pode haver efeito adverso com acidente e morte. São apenas dois exemplos do muito que medicamentos podem provocar, requerendo-se, pois, muita atenção e mais cuidados, para que o tiro não saia pela culatra, ou seja, o indivíduo relativamente sadio não passe à condição de paciente hospitalar ou material de descarte para a funerária. O que nem sempre se considera é o que pode causar a manutenção de serviços urbanos, tais como intervenção nas redes de água, de esgoto, de telefone e de energia elétrica. Da falta de planejamento do serviço, da falta de entrosamento entre setores da administração pública e da falta de interesse em, verdadeiramente, servir à população, pode resultar perdas e danos à saúde e integridade física do indivíduo, quando em interação com o produto do serviço mal feito. Bocas-de-lobo, mal instaladas ou mal cuidadas, são causas de torsões e fraturas, sem que os verdadeiros responsáveis sejam sequer informados, devido à falta de conhecimento dos próprios direitos por parte das vítimas; buracos no calçamento são armadilhas para quedas com consequências imprevisíveis. Muitas são as coisas erradas no caminho das pessoas, nas ruas, e sempre há alguém para arrumar mais uma. Na Rua Dom Bosco (Cachoeira do Campo) por exemplo, a calçada (passeio) estreita e precária, ficou pior há cerca de um mês com a troca de um poste da iluminação pública. A empreiteira da CEMIG destruiu parte do passeio e não o reconstruiu. A conservação da calçada é obrigação do proprietário do imóvel contíguo, mas não nos casos de intervenção feita por terceiros. Na rua estreita, a comportar trânsito e estacionamento, falta opção ao pedestre para transitar em segurança. Caras pálidas!!! Consertem o errado sem cometer mais erros. Se há que destruir para consertar, reconstrua-se depois do conserto!

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