Mais um ano que se vai

22 de Dezembro de 2013

Valdete Braga

2013 foi um ano bom. Não teve só coisas boas (e nem assim poderia ser) mas foi bom. Entre os inevitáveis fatos desagradáveis da vida e os conquistados fatos agradáveis, os segundos foram em maior número, e graças a Deus, em uma proporção considerável.

É ilusão achar que tudo na vida serão flores sempre, mas a nossa felicidade (ou infelicidade) é real. Aquela história de fazer do limão uma limonada não é apenas um ditado conhecido, mas uma grande verdade. Todos temos nossos momentos de baixo astral e eu não sou exceção. Mas esses momentos tristes não ultrapassam e nem devem ultrapassar a alegria simples de viver. Estar vivo é a maior de todas as dádivas, e se nós a temos, o resto é conseqüência.

2013 foi um ano perfeito? De jeito nenhum! Tive problemas? Claro. Amolações? Várias. Mas colocando na balança, para qual lado ela pendeu mais? Dos 365 dias do ano, quantos foram desagradáveis e em quantos eu tive alegrias, em quantos recebi carinho, em quantos fui amada e em quantos amei? Não há termos de comparação. Acredito que seja assim com todo o ser humano. Ninguém nasceu para sofrer. A escolha é nossa.

Aporrinhação todo mundo passa. Desafetos todos temos. Inimigos jamais! Pelo menos não eu. Há muito aboli esta palavra do meu dicionário. Recuso-me terminantemente a ter e ser inimiga de alguém. A palavra em si é muito pesada. Já amigos... cada um que chega em nossa vida é uma benção. Amigos são a família que escolhemos. Encerrar o ano conservando os que já tínhamos e ainda com novos em nossa lista é benção redobrada.

E é maravilhoso encerrar mais um ano de aporrinhações sim, chateações sim, gente chata sim, mas dando de dez em tudo isso alegrias, realizações, muita gente boa, muitos amigos, e principalmente muito mais a agradecer do que a pedir. Fazendo um balanço do ano de 2013 as coisas boas foram em tão maior número que nem me lembro das ruins. Isto é bom demais e só posso dizer: Obrigada, Deus!