Mudamos as estações?

08 de Julho de 2015
Priscilla Porto

Priscilla Porto

Então...

Às vezes, em um único dia nosso, passamos pelas quatro estações.

E o dia começa com uma tempestade, notícia ruim de nos deixar arrasados. E o tempo e nosso humor estampa em nossa face desânimo visível, apesar de ser um dia daqueles em que o maior desejo seria ser invisível.

Então...

As horas vão passando, em ritmo de outono – não acontecendo mais nada de relevante. E já até nem ansiamos por um fato quente, bombástico, que nos aqueça e nos retire do frio causado, muitas vezes, por pessoas muito frias.

Horas sem alento, sem acalento, sem flores.

E, se ao menos, recebêssemos, no meio do conturbado expediente um buquê de flores...

Mas como presentes especiais poderiam vir se não foram plantados. Ou se plantados, não foram nem de longe cultivados?

Ditado melhor não há do quê: “Você colhe o que você planta!”

O que pode espantosamente significar que – meu Deus! – a gente não é São Pedro, mas a tempestade que nos cai pela cabeça e pelos ombros, pode ter sido por nós mesmos gerada.

E uma bem articulada tempestade despedaça quaisquer flores.

*Autora dos livros “As verdades que as mulheres não contam” e “Para alguém que amo – Mensagens para uma pessoa especial”.

Comments powered by Disqus

Newsletter

Acompanhe-nos

Encontre-nos no Facebook