Já comparou o quão parecido somos com o atual “salvador” da pátria verde e amarela, Meritíssimo Senhor Juiz Sérgio Moro?
Desde o instante que acordamos, veja: já julgamos Deus ou Jesus, justo os dois Supremos Salvadores de todas as pátrias, ao lamentarmos: “Meus Deus, por que tenho que acordar agora?” ou “Jesus, isso é hora de eu acordar?”
Em seguida, julgamos quem não fez o café fresquinho pra gente. Ou julgamos o pão nosso de cada dia, que compramos cedo na padaria, mas que “Credo! Parece de ontem!”.
No trajeto para o serviço ou para a escola julgamos diversas pessoas, geralmente aquelas que não estão nos padrões por nós mesmos sentenciados: seja com relação às vestimentas, ao cabelo, à maquiagem, ou à barba mal feita. Julgamento da seara de quem é extremamente superficial.
Julgamos relativos à eficácia do serviço alheio, então, é de praxe: “Nossa! Como trabalha mal!”, ou “Meu Deus, não sabe fazer nada!”.
E sobre os bens móveis e imóveis adquiridos por terceiros: “Nossa! Fulano comprou um carro!”; “Nossa! Sicrano comprou uma casa!”; “Nossa, fulano e sicrano tão com dinheiro, hein...”
Sem direito algum à defesa: para que é julgado por gostos pessoais; para quem é julgado sem as provas do tanto que trabalha para conseguir comprar seus bens; para quem, às vezes, erra mesmo, simplesmente por ser humano.
Julgar é tão fácil para nossas Meritíssimas/Excelentíssimas pessoas. Difícil é se colocar, no lugar dos outros... até de Deus (!), não raras vezes.
*Autora dos livros “As verdades que as mulheres não contam” e “Para alguém que amo – mensagens para uma pessoa especial”.