Oi é breque de boi

16 de Fevereiro de 2018

Jornal O Liberal

Parece até picardia, pois, quatro edições atrás, registrou-se crítica contra a operadora telefônica, Oi, e novamente, em respeito ao direito do consumidor, a mesma empresa é alvo de outra espicaçada. Como já foi dito, o telefone passou de privilégio de alguns para direito de todos; desceu dos milhares em cifrões, que poucos podiam pagar, ao preço acessível pela grande maioria. De repente, o único, de aquisição difícil e cara, passou a dois ou mais, oferecidos para instalação até no banheiro. Do fator status desceu à banalidade! Vieram o celular e internet, mas em lugar do estímulo à concorrência, com melhorias da qualidade do serviço, mostrou-se o descaso ao assinante da telefonia fixa. Nem depois da debandada de assinantes para o celular, com exclusividade, a operadora assumiu a responsabilidade de zelar pela qualidade do serviço e do bom atendimento â clientela. Embora as faturas continuem a chegar com extraordinária regularidade, nem sempre, de fora, se consegue falar para o próprio aparelho em casa, pois “este aparelho não existe”, segundo mensagem recebida da Oi; ligações feitas para determinados aparelhos caem em outros; aparelhos ficam “mudos” e o caminho para se conseguir seu restabelecimento é um verdadeiro martírio, desde o atendimento automático e irritante, por meio do telefone de terceiros, até via internet, cujo site, além de confuso, nem sempre funciona. Dá impressão que querem encerrar os serviços de telefonia fixa; que o façam, então, de forma transparente, sem aporrinhação ao público.