Para Pensar I

02 de Outubro de 2014
Valdete Braga

Valdete Braga

Havia um lenhador que acordava às 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, só parando tarde da noite. Esse lenhador tinha um filho de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.

Todas as manhãs o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.

Os vizinhos do lenhador o alertavam de que a raposa era um bicho, um animal selvagem e portando, não era confiável. Diziam ao lenhador que quando ela sentisse fome comeria a criança.

O lenhador sempre retrucava com os vizinhos que isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua amiga e jamais faria isso.

Os vizinhos insistiam: – “Lenhador, abra os olhos! A Raposa vai comer seu filho. Quando sentir fome, ela o comerá!”.

Mesmo confiando na raposa, o lenhador foi ficando estressado com esses comentários. Um dia, ao chegar em casa, exausto do trabalho, encontrou a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensanguentada.

Suando frio, desesperado, o lenhador lembrou-se de tantos avisos dos seus vizinhos, e, sem pensar duas vezes, acertou o machado na cabeça da raposa.

Correu para o quarto do filho e o encontrou dormindo tranquilamente no berço, e ao lado deste uma cobra morta despedaçada a dentadas.

Aos prantos, o lenhador foi até o terreiro e enterrou a raposa e o machado juntos.

Moral da história: se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar... mas, principalmente, nunca tome decisões precipitadas...

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