“Quem tem telhado de vidro não joga pedras na casa do vizinho”, já diziam trogloditas, sem casa, embora pedras não lhes faltassem e lhes sobrasse muito bom senso, no trato entre grupos, pois disso dependia o sucesso da caça e fartura na mesa que, na prática, também não havia. Com outro sentido, porém a gerar efeito semelhante, diz outro provérbio que “quem distribui vento colhe tempestade”. No inconsciente humano, esses princípios estão gravados como alerta sobre a cobrança natural a qualquer imposição do mal a terceiros, ou seja, quem conscientemente prejudica a outrem recebe de volta, na mesma medida, o mal produzido. Mas, dentro da espécie humana, se existem grupos ou indivíduos imbuídos de altruísmo, prontos a cooperar com a propagação do bem, há, em contrapartida os que se comprazem com a maldade dirigida a terceiros. Mesmo estando sob o teto quase a cair sobre si, por falta de cuidados, lançam pedras sobre o telhado vizinho, não lhes importando se o inocente, justo e aberto à cooperação pode ser prejudicado na ação deletéria. Não percebem que estão a desperdiçar tempo e pedras que poderiam ser utilizados na construção do próprio patrimônio físico e moral.
Perigo ronda motoristas nas obras da rodovia
A Rodovia dos Inconfidentes passa por reformas, mas a prevenção de acidentes em relação às obras aguarda olhos mais atentos para o perigo a rondar alguns trechos, onde a intervenção é mais crítica. Acidente já houve e outros poderão ocorrer, se persistir a má sinalização, atenuada durante o dia pela ação dos sinaleiros, mas agravada à noite pela insuficiência de sinalização preventiva e outros aparatos voltados à preservação da vida e incolumidade física dos que trafegam pela rodovia.