Querido leitor:

10 de Setembro de 2015
Valdete Braga

Valdete Braga

Esta semana gostaria de dividir com você duas histórias budistas que nos fazem refletir sobre os dois elementos que, em minha opinião, são a essência de nossa vida: amor e fé. Ajudam-me sempre, e espero que ajude também a você.

Sobre o amor:

Uma mãe e a sua filha caminhavam pela praia, quando a criança perguntou:

  • Mamãe, como se faz para manter um amor?

A mãe olhou para a filha e respondeu:

  • Pegue um pouco de areia e feche a mão com força.

A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão, com mais velocidade ela escapava.

  • Mamãe, mas assim a areia cai!

  • Eu sei, querida. Agora, abra completamente a mão.

A menina obedeceu. Veio um vento forte e levou consigo a areia que restava em sua mão.

  • Assim também não consigo mantê-la na minha mão!

A mãe, sorrindo, disse-lhe:

  • Agora, pegue novamente um pouco de areia e fique com ela na mão semi aberta, como se fosse uma colher... bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade.

A menina experimenta e vê que a areia não escapa da mão e está protegida do vento.

Sempre sorrindo, a mãe explica:

  • É assim que se faz durar um amor. Nem o deixando totalmente livre, mostrando desinteresse, nem o prendendo com muita força, de forma que ele sinta necessidade de escapar.

Sobre a Fé:

Um cético perguntou ao mestre:

  • Sempre falas de Deus, mas tens provas de sua existência?

O mestre apontou para uma luz e perguntou:

  • Sabes o que é isto?

  • É uma luz- respondeu o cético.

  • Como sabes que é uma luz? - perguntou o mestre.

  • Eu a vejo, portanto, não há necessidade de prova.

  • Então o mesmo se dá com a existência de Deus. Eu o vejo em mim, e fora de mim, eu o vejo dentro e através de cada coisa. Portanto, não há necessidade de prova.

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