Roçar pode, jogar pedra não!

27 de Abril de 2018
Jornal O Liberal

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“Acidentes acontecem”, dizia o início desta coluna, semana passada, ao focar má educação e irresponsabilidade de alguns em meio ao trânsito, onde disciplina do condutor e sua obediência às regras são essenciais à segurança de todos, que com ele interagem naquele momento. Mas, acidente não está restrito ao trânsito. Deixando de lado a foice e a enxada, um motorzinho está ficando muito comum nas mãos de profissionais da jardinagem e da limpeza. Parece que não, mas a roçadeira elétrica, além de ao seu operador, oferece riscos a quem está ou passa por perto. Não é à toa que, na capina pública, os roçadores trabalham atrás de uma rede, o que não se vê quando o trabalho está por conta da iniciativa privada. Pedestre seguia pelo acostamento da rodovia quando, de repente, sentiu algo a lhe bater na perna. Era pequena pedra, cujo impacto foi amortecido pela roupa e, por isso, não causou nenhuma lesão. Em gramado, do outro lado da rodovia, uma pessoa, sem nenhuma proteção para si ou para o seu entorno, operava uma dessas roçadeiras elétricas, de onde, provavelmente, fora lançada a pedra. Imagine-se o que poderia ter acontecido, se aquela pedrinha tivesse penetrado a janela de veículo passante e atingido o rosto do condutor. Quem opera tal equipamento deve ter o rosto protegido e ter à sua volta uma tela, para evitar que terceiros sejam atingidos.

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