Sabotadores da limpeza pública

16 de Setembro de 2016
Jornal O Liberal

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É preocupante o grau de antiética e de hipocrisia constatado dentro da sociedade, que se quer moralmente legítima cobradora de bons serviços públicos, em resposta ao pagamento de impostos, que diz efetuar. Pessoas, ditas qualificadas profissionalmente, posicionados em degraus mais elevados da pirâmide social, nem sempre correspondem, em suas práticas, àquilo que aparentam. Brilham como ouro, mas não passam de pirita, o ouro dos tolos!

Existe um serviço de coleta de lixo, do qual se pode reclamar quanto a algumas falhas, normais em qualquer serviço, porém sem o poder de desqualificá-lo de forma generalizada. A limpeza poderia ser melhor, se maior colaboração houvesse da parte da população, não lançando lixo onde não pode e não deve; acondicionando o lixo doméstico em sacos adequados; disponibilizando-o para a coleta em dia e hora marcados. Mas, seria melhor ainda, se não houvesse os sabotadores (é palavra mais adequada) da limpeza pública que, de carro, lançam toda sua sujeira, acumulada em dias, à beira da estrada, em lotes vagos, em qualquer canto de rua, bem longe de onde moram.

Um desses pontos, eleitos por “sujismundos”, fica na Rua Claudionor de Castro, pouco abaixo da escola. Só uma residência há nessa rua, o que pode levar desavisados a lhe debitar a irregularidade, suspeita que se afasta, verificada a qualidade do lixo, quase uma assinatura de seu “dono”, que ali não mora. Além de deixar lixo trazido de outro ponto, o safardana ainda induz pessoas a julgar mal quem por perto reside. Mas, o lixo é anônimo até certo ponto, desde que se saiba como ver a marca da sua origem, numa investigação a bem da coletividade.

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