*Rogério Cezar Pereira Gomes
Em 04/08/2018, o bispo emérito em tela “presidiu”, em Ouro Preto, uma missa “Tridentina” ou do “Rito Extraordinário”, a pedido do plinialista Bertrand de Orleans e Bragança.
Após a bênção final, o celebrante afirmou essencialmente – com endereço, a um só tempo, implícito e identificado – o que se segue.
“Os opositores (plinianos) do Concílio Vaticano II são uma seita”.
Quanto e em relação a mim, expresso discordância de tal afirmação, com base em duas razões fundamentais e conexas entre si. Heréticos grupos eclesiásticos, velados e organizados – rotulados ontem de “modernistas” e hoje de “progressistas” – dominaram, em última análise, o Concílio de João XXIII-Paulo VI (1962-1965).
Concreta e historicamente falando, reviveram os numerosos erros e desvios da Ação Católica Brasileira (1935-1964), denunciados, em 1943, por Plínio Corrêa de Oliveira, no célebre livro “Em Defesa da Ação Católica”.
Essa dupla tese figura em um volumoso estudo meu, conhecido pelo venerando episcopado nacional, e ainda não refutado por nenhuma autoridade da Igreja Docente.
Trabalho disponível aos eventuais interessados através do e-mail emscprivacy@yahoo.com.br.
Quanto às infabilidades papal e conciliar, são matérias do provável segundo artigo, se o simpático Barroso de algum modo fantasiá-las, para justificar a referida e improcedente objeção.
Algo, aliás, estranho às nobres condições dele de legítimo sucessor dos Apóstolos e egrégio membro da Academia Ouropretana de Letras.
*Rogério, 69, é da escola de espiritualidade, pensamento e ação de Plínio Corrêa de Oliveira - 13/08/2018.