Sobre a teologia de dom Francisco Barroso Filho (I)

17 de Agosto de 2018
Jornal O Liberal

Jornal O Liberal

*Rogério Cezar Pereira Gomes

Em 04/08/2018, o bispo emérito em tela “presidiu”, em Ouro Preto, uma missa “Tridentina” ou do “Rito Extraordinário”, a pedido do plinialista Bertrand de Orleans e Bragança.

Após a bênção final, o celebrante afirmou essencialmente – com endereço, a um só tempo, implícito e identificado – o que se segue.

“Os opositores (plinianos) do Concílio Vaticano II são uma seita”.

Quanto e em relação a mim, expresso discordância de tal afirmação, com base em duas razões fundamentais e conexas entre si. Heréticos grupos eclesiásticos, velados e organizados – rotulados ontem de “modernistas” e hoje de “progressistas” – dominaram, em última análise, o Concílio de João XXIII-Paulo VI (1962-1965).

Concreta e historicamente falando, reviveram os numerosos erros e desvios da Ação Católica Brasileira (1935-1964), denunciados, em 1943, por Plínio Corrêa de Oliveira, no célebre livro “Em Defesa da Ação Católica”.

Essa dupla tese figura em um volumoso estudo meu, conhecido pelo venerando episcopado nacional, e ainda não refutado por nenhuma autoridade da Igreja Docente.

Trabalho disponível aos eventuais interessados através do e-mail emscprivacy@yahoo.com.br.

Quanto às infabilidades papal e conciliar, são matérias do provável segundo artigo, se o simpático Barroso de algum modo fantasiá-las, para justificar a referida e improcedente objeção.

Algo, aliás, estranho às nobres condições dele de legítimo sucessor dos Apóstolos e egrégio membro da Academia Ouropretana de Letras.

*Rogério, 69, é da escola de espiritualidade, pensamento e ação de Plínio Corrêa de Oliveira - 13/08/2018.

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