A pedido do prefeito, justiça suspende greve dos servidores de Ouro Preto

Ouro Preto,
06 de Maio de 2016

Inconformados com o reajuste de 3% proposto pelo prefeito José Leandro, servidores municipais entrariam em greve na segunda-feira (2). Mas a paralisação foi impedida por uma liminar da Justiça que acatou uma ação da prefeitura do município.

O executivo alegou no processo que os trabalhadores não cessaram todas as possibilidades de negociações antes de deliberar pelo movimento grevista. Além desse argumento, a prefeitura também alegou a necessidade de manutenção de serviços essenciais, independente do percentual de 30% previstos em lei.

A desembargadora da 7ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Yeda Athias, acatou a ação e proibiu a realização de paralisação e greve dos funcionários. “Servidores se sentiram lesados e com o seu direito restrito, já que foram proibidos de realizar a greve. Mas, entendemos que essa é uma questão judicial, vamos cumprir. Porém, nós já entramos com um recurso e uma audiência de conciliação foi marcada”, afirmou a vice-presidente do sindicato, Silvânia Assis.

Para cada dia de descumprimento da medida, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ouro Preto (Sindsfop) será multado em R$ 100 mil. A entidade está promovendo diversas ações para tentar reverter a liminar. Na quarta-feira (4) representantes dos servidores e da prefeitura se encontraram no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. Na quinta-feira (5) se reuniram para discutir e deliberar as duas Propostas apresentadas pelo município na audiência de conciliação.

Os mais de 600 servidores reivindicam a equiparação do piso nacional dos professores de R$ 2.135 para os servidores da área que, atualmente, recebem R$ 1.903. Os trabalhadores também pedem o pagamento da inflação que gira entorno de 11% e do reajuste do vale alimentação dos servidores.

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