Ajuste de pagamento dos servidores municipais causa polêmica na Câmara

Mariana,
11 de Abril de 2012

Prefeitura envia projeto de ajuste de servidores municipais, que foi rechaçado pela Câmara. Durante reunião, presidente do Sindicato dos Servidores se pronuncia e recebe duras críticas

O legislativo, em reunião ordinária no dia 2 de abril recebeu com maus olhos o reajuste de 6% enviado pela Prefeitura. Geraldo Sales (Bambu), Aída Anacleto e Juliano Duarte se manifestaram a favor da aprovação do reajuste salarial do servidor, mas desde que esse fosse de 10%. “Temos um orçamento maior que o do ano passado e, ainda por cima, tem superávit. Hoje o município tem folga para isso”, concluiu o presidente da Casa.

O presidente do Sindicato dos Servidores, Darcy Pereira de Carvalho, teve a oportunidade de se pronunciar durante a reunião. Comentou que acha “um absurdo” a quantidade de cargos de confiança criada pelo Executivo. Também questionou a recente aprovação do projeto de 28 milhões, “levando em consideração os 200 milhões já existentes”, segundo ele. Finalizou suas considerações com o seguinte pronunciamento: “o Sindicato dos Servidores não é somente contra a criação dos novos cargos de confiança, como também dos 300 já existentes”.

No entanto, após finalizar seu depoimento, Darcy de Carvalho sofreu duras críticas de parte dos vereadores. Na gestão de Terezinha Ramos, cinco atuais membros do Sindicato foram chamados na época pela Prefeitura para nela exercerem “cargos técnicos”, explica Darcy. A atuação dos membros foi duramente criticada. Marcelo Macedo questionou: “o Sindicato teve a oportunidade de brigar pelo servidor quando estava no Poder. Porque não brigou?”. Além disso, “eleição para diretor de escola, quando o Sindicato estava no Poder, foi vetada”, enfatizou Bruno Mól.

Depois dessas colocações por parte dos vereadores, foi dado à Darcy dois minutos para fazer suas considerações finais, o que ele entendeu como tempo insuficiente para se defender. Entrevistado, posteriormente, pela redação de O LIBERAL, o presidente do Sindicato fez suas considerações: “as acusações das quais o Sindicato foi direta ou indiretamente citado em plenário não retratam a realidade dos fatos. Infelizmente essa Casa foge aos princípios democráticos e constitucionais quanto ao pleno direito de resposta e defesa”.

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