Alunos e Professores da Ufop fazem manifestação

Mariana,
29 de Maio de 2012

Na tarde de terça-feira, dia 22, no Centro de Mariana, o alunado e professorado da Ufop fizeram um ato pela educação pública. A manifestação começou na Praça da Sé, sendo direcionada em passeata pela Rua Direita até a Praça Minas Gerais, onde se encerrou com uma discussão sobre investimento educacional do Brasil. Em relação a amplitude do movimento, de acordo com a direção nacional do comando de greve, aproximadamente 40 instituições estão em greve.

Segundo Juliana Rocha, da Assembleia Nacional dos Estudantes – livre (Anel), os problemas são generalizados. Citou falta de salas de aula e laboratórios na Universidade Federal da Bahia (UFBA), problemas com biblioteca, falta de professores e problemas de infraestrutura na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o curioso caso da Universidade Federal Fluminense (UFF), em que alunos estariam tendo aulas em contêineres.

Voltando ao caso de Mariana, de acordo com Luis Antônio Seixas, líder do comando de greve dos professores da Ufop, “a manifestação é muito importante porque nos últimos anos houve expansão da universidade nessa cidade, com cursos de ciências sociais aplicadas”.

Fabrício Moreira, aluno do mestrado de História, pensa que “a luta pela educação não é dos estudantes, é de todos”. Por que ele entende que se a luta ficasse somente restrita a pautas dos professores, como o plano de carreira, não seria uma luta do alunado, mas sim, da categoria docente. Ele também acha que a discussão sobre a infraestrutura na universidade pública poderia ser mais bem esclarecida: “deveria deixar claro as questões estruturais da educação”. Inclusive, essa colocação veio a calhar, pois durante a manifestação houve a leitura das reivindicações estudantis do ICSA e do ICHS, relacionadas à greve.