Ascito recebe R$200 mil

Itabirito,
14 de Maio de 2012

Parceria entre a Prefeitura e a Funasa proporciona melhores condições de trabalho para os associados

A Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Itabirito (Ascito) foi contemplada com R$200 mil, por meio de um convênio firmado entre a Prefeitura e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Segundo a secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marina Sardinha, a liberação da verba, que ocorreu na segunda quinzena de abril, “irá revolucionar a Ascito, oferecendo melhores condições de trabalho”.

Com o dinheiro serão adquiridos: duas prensas, um veículo, um kit para concepção de vassouras com pet, uma empilhadeira elétrica, uma balança rodoviária, uma balança eletrônica, um elevador para carga e uma esteira de triagem. “Hoje, a Ascito possui apenas uma prensa. Esse material possibilitará o aumento da produção, da venda e do lucro”, explica Aparecida Cunha, chefe da divisão de Educação Ambiental.

“Com os novos equipamentos o nosso trabalho ficará mais ágil e teremos uma produção mais eficiente, podendo assim ampliar o trabalho de reciclagem na cidade”, comemora Erotídila Santos Fernando, presidente da Ascito.

Marina Sardinha ainda ressalta que o trabalho da associação ficou estagnado por 5 anos e que, além de todo o ganho ambiental, esse investimento proporciona qualidade de vida aos associados. “Logo poderemos ampliar a coleta seletiva para toda a cidade. Acredito também na valorização social do projeto. O carro, por exemplo, irá substituir o uso da carrocinha, que é um trabalho desumano. Além disto, é uma empresa detentora de um processo produtivo tem sempre que estar se modernizando”, afirma a secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

A Associação

A Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Itabirito foi criada em 2002. Hoje, são 13 trabalhadores e, aproximadamente, 50 beneficiados - direta e indiretamente - da triagem e reciclagem do lixo. Atualmente, os trabalhadores da Ascito recolhem papel, metal, vidro e plástico na porta das casas de 30 dos 55 bairros da cidade, atingindo cerca de 50% da população.

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