Autores de perturbação do sossego são presos pela Polícia Militar

Ouro Preto,
13 de Maio de 2014

Acusados foram presos e encaminhado para a Delegacia, após desacatarem e ameaçarem policiais militares e fiscais de postura

A equipe de fiscalização de posturas de Ouro Preto teve que contar com o apoio da Polícia Militar para garantir a eficiência dos seus serviços na noite do último sábado (3). A PM foi acionada pelos fiscais que tentavam impedir o som alto durante uma festa na República Maternidade, no Centro da cidade.

Segundo a Polícia Militar, quando chegaram ao local, um dos autores, que seria advogado, se apresentou como representante da república e afirmou que realmente transcorria um evento lá. No entanto, o rapaz recusou-se a se identificar aos militares, que efetuaram prisão em flagrante delito por perturbação do sossego e pela recusa em se identificar. Ao verem o representante sendo levado, outros autores cercaram os policiais militares e começaram a incitar os presentes na festa a resgatar o advogado detido, já sob custódia da PM.

Teriam transcorrido então, ofensas contra os policiais, e agressões contra a fiscalização de posturas. Assim, nova prisão foi realizada, dessa vez, contra um autor de 37 anos. Ainda segundo a Polícia, diversas pessoas seguiram até a delegacia, onde tentariam “resgatar” os detidos. Cerca de 40 pessoas, que estavam do lado de fora da Delegacia, teriam começado a gritar que invadiriam o local, quando foi acionado o reforço policial para conter os ânimos, momento em que a turba, enfim, deixaria o local.

Durante os depoimentos, vítimas e testemunhas relataram terem ficado revoltadas pela poluição sonora e pelo desrespeito aos fiscais e aos policiais militares. Como um dos autores se identificou como advogado, foi acionado um representante da Ordem dos Advogados do Brasil para acompanhar a ocorrência.

Após o registro da ocorrência, os fiscais do município autuaram a república Maternidade no valor de R$ 34.345,00, considerando que o volume alcançado pelo som foi de 71 decibéis. O jornal O LIBERAL tentou contato com a República Maternidade, mas os moradores preferiram não se pronunciar sobre o ocorrido, que segue sob investigação da Polícia Civil

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