Bauxita cobra soluções para falta d’água e consegue reunião

Ouro Preto,
01 de Dezembro de 2013

Há cerca de um mês, vários pontos do bairro Bauxita, principalmente a Rua Francisco Pignataro, estão sofrendo com falta d’água. A deficiência, aliás, já não é novidade em vários outros bairros de Ouro Preto, mas nesta semana os moradores da Bauxita se revoltaram, e conseguiram uma reunião com o Supervisor Operacional do Semae, Wandeir Santos.

A reunião foi realizada na segunda-feira (25) no auditório do Pró-Melhoramentos e contou com a presença de representantes da comunidade interessados em saber os motivos e soluções para a falta d’água constante no bairro. Wandeir traçou um histórico com todos os problemas enfrentados pelo bairro durante anos, como desativação de reservatórios, sistemas que não abastecem todas as ruas e equipamentos sucateados. Há cerca de dois meses na autarquia, foi essa a situação que o supervisor disse ter encontrado e que se arrastava por anos.

O representante do Semae explicou que a falta d’água recorrente tem como fatores agravantes a super habitação do bairro, o desperdício de água, período extenso de seca, reservatórios com tamanho insuficiente para abastecimento; somados à questão do equipamento usado para o abastecimento, que é ineficiente. Sendo a super habitação um fator fora do controle, ele se animou com o fato das chuvas desta semana, que já colaboraram para a normalidade do abastecimento, e afirmou que um trabalho de conscientização a respeito do desperdício também será feito.

Segundo Wandeir, os equipamentos novos e necessários já foram licitados e devem estar instalados e funcionando até o fim da primeira quinzena de dezembro. Um levantamento também foi realizado durante a semana para encontrar o motivo pelo qual a água não chega à metade da Rua Francisco Pignataro.

Entre as indagações principais, houve moradores que aventaramm que a falta d’água seria fruto de algum jogo político, já que, segundo eles, o abastecimento constante e de qualidade foi promessa de campanha da atual administração. Tal hipótese foi descartada de cara pelo técnico, que disse estar na reunião desprovido de qualquer intenção política.

Resta agora à população contar, por enquanto, com a sorte e as chuvas constantes, garantindo que a água não falte. No dia 15 de dezembro, a comunidade garantiu que cobrará as soluções práticas prometidas durante reunião.