Casos de dengue no município não são alarmantes, garante coordenador de combate a endemias

Ouro Preto,
20 de Maio de 2015

A pedido do vereador Dentinho da Rádio (PT) o coordenador dos Agentes de Combate a Endemias de Ouro Preto participou da Tribuna Livre da reunião da terça-feira (12) para relatar os casos de dengue no município. Núncio Antônio Araújo garantiu que a variação de casos de 2014 até este ano é estável.

O coordenador fez um comparativo dos casos de 2014 até este ano, sendo que os casos de dengue efetivamente comprovados por exame laboratorial foram um total de nove, de janeiro até abril deste ano. Ao longo do ano passado foram 13. Atualmente há cinco casos pendentes, esperando confirmação dos exames. Segundo Núncio, mesmo que estes casos sejam positivos, o município continuaria dentro da media esperada, dentro do perfil epidemiológico.

“O cálculo que o estado faz de incidência de dengue é de mais ou menos 2% da população. Seguindo esse dado estaríamos com mais de 1.400 casos. Estamos muito aquém, o número é muito inferior. Todos os casos tratados no município tiveram uma boa recuperação”, pontuou Núncio. “Os casos são notificados nas unidades de urgência, como Santa Casa e a UPA, além de uma busca nos laboratórios, quando os pacientes não são do SUS”, completou.

Em Ouro Preto as áreas de maior incidência da larva dos mosquitos são os distritos de Amarantina e Antônio Pereira., que estão com índice muito acima da média, 9.5 e 5.6, respectivamente. “Até 1 é considerado razoável, acima de 4 alto. Menor que um ideal. A média do município nos primeiros três meses ficou em 1.1. Nesses distritos a situação é preocupante, mas temos intensificado os trabalhos dos agentes para diminuir os índices nesses locais”, ressaltou Araújo.

O coordenador ainda destacou que a proposta da vigilância é trabalhar na promoção de saúde e prevenção de doenças. Para que isso ocorra com sucesso é preciso que as pessoas, ao perceberam algo diferente, notifiquem a vigilância para que possa verificar o caso. “É preciso que a população contribua, pois sozinhos não conseguimos. A vigilância funciona por denúncia e notificação, com apoio da comunidade. É fundamental que a população entre em contato com a vigilância, quando perceber algo errado”, concluiu.

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