Celso Cota e outros são denunciados pelo Ministério Público de Minas Gerais

Mariana,
21 de Janeiro de 2015

Acusação solicitou bloqueio de bens, acatado pela justiça

De acordo com informações divulgadas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) o prefeito de Mariana, Celso Cota, além do procurador do município e sócios de uma empresa, ao ano de 2006, tiveram seus bens bloqueados devido a uma suspeita de fraude. O site do MP estadual divulgou matéria onde informa ter havido “contratação de uma empresa de comunicação pela prefeitura local em 2006, durante o segundo mandato do agente político. A empresa, suspeita de ter recebido, indevidamente, mais de R$ 400 mil (valores atualizados) também teve bens bloqueados”.

O objetivo da medida seria garantir o pagamento dos valores em caso de eventual condenação. Ainda de acordo com a matéria do MP, a empresa receberia valores antes mesmo de estar efetivamente contratada. “Ele realizou despesas não autorizadas em lei, causando grande prejuízo ao erário. Esse fato, por si só, demonstra a frustração do caráter competitivo da licitação”, afirmou o promotor de Justiça de Mariana, Guilherme de Sá Meneghin.

Em entrevista à TV Top Cultura, o prefeito Celso Cota considerou a medida um exagero. “É um exagero por parte do promotor. Nós não fomos julgados nem em primeira instância. O Tribunal de Justiça acatou o pedido do promotor que pedia preliminarmente o bloqueio de bens. Eu tenho certeza que vamos derrubar a liminar, pois é descabido, o promotor pode imaginar o que quiser, mas os fatos vão mostrar a lisura dos processos [de contratação]” afirmou Celso.

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