Acusação solicitou bloqueio de bens, acatado pela justiça
De acordo com informações divulgadas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) o prefeito de Mariana, Celso Cota, além do procurador do município e sócios de uma empresa, ao ano de 2006, tiveram seus bens bloqueados devido a uma suspeita de fraude. O site do MP estadual divulgou matéria onde informa ter havido “contratação de uma empresa de comunicação pela prefeitura local em 2006, durante o segundo mandato do agente político. A empresa, suspeita de ter recebido, indevidamente, mais de R$ 400 mil (valores atualizados) também teve bens bloqueados”.
O objetivo da medida seria garantir o pagamento dos valores em caso de eventual condenação. Ainda de acordo com a matéria do MP, a empresa receberia valores antes mesmo de estar efetivamente contratada. “Ele realizou despesas não autorizadas em lei, causando grande prejuízo ao erário. Esse fato, por si só, demonstra a frustração do caráter competitivo da licitação”, afirmou o promotor de Justiça de Mariana, Guilherme de Sá Meneghin.
Em entrevista à TV Top Cultura, o prefeito Celso Cota considerou a medida um exagero. “É um exagero por parte do promotor. Nós não fomos julgados nem em primeira instância. O Tribunal de Justiça acatou o pedido do promotor que pedia preliminarmente o bloqueio de bens. Eu tenho certeza que vamos derrubar a liminar, pois é descabido, o promotor pode imaginar o que quiser, mas os fatos vão mostrar a lisura dos processos [de contratação]” afirmou Celso.