Comandante do 52º Batalhão da Polícia Militar participa de reunião sobre Poluição Sonora

Ouro Preto,
01 de Setembro de 2014

Durante o evento, que aconteceu em Ouro Preto, Tenente Coronel Wesley Barbosa afirmou que será mais rigoroso com as penalidades

O Comitê Intersetorial de Combate à Poluição Sonora de Ouro Preto realizou, na noite do dia 20 de agosto, na Escola de Farmácia, uma reunião com as repúblicas estudantis federais e particulares, aquelas com maior número de reclamações por perturbação ao sossego, conforme registros da Fiscalização Municipal de Posturas e da Polícia Militar.

Durante a reunião, o representante da Fiscalização Municipal de Posturas, José Mauro Barsante, falou sobre os procedimentos adotados pelos fiscais, deu dicas de comportamento e informou que a Prefeitura de Ouro Preto já autorizou a contratação de cursos de capacitação para os 15 fiscais que compõe a equipe, bem como a atualização dos equipamentos. Já alguns estudantes solicitaram a padronização dos procedimentos durante as fiscalizações. Entre os meses de janeiro a julho deste ano, o 52º Batalhão da Polícia Militar atendeu a 122 ocorrências de perturbação ao sossego.

O comandante do 52º Batalhão da Polícia Militar em Ouro Preto, Tenente Coronel Wesley Barbosa, destacou o elevado número de reclamações e os diversos apelos que recebeu das Associações de Bairros para combater com rigor o problema da perturbação ao sossego por parte de algumas repúblicas estudantis. O Tenente Coronel afirmou que está sensibilizado e que vai, de fato, ser rigoroso, alertando os estudantes sobre as consequências penais a partir das ocorrências. O comandante da 248ª Cia. da PM de Ouro Preto, Capitão Giovanni Mendes, lembrou que não há impedimento para que a Polícia Militar atue em repúblicas federais em caso de flagrante.

Os representantes da Associação de Moradores de Repúblicas Federais (REFOP) Samuel Oliveira, e da Associação de Repúblicas Reunidas de Ouro Preto (ARROP) Anderson Barbosa, falaram sobre o objetivo do Comitê de aproximar as autoridades responsáveis, os estudantes e a comunidade local, a fim de se evitar conflitos, autuações e, em especial, problemas com os vizinhos. Destacaram, ainda, o viés educativo pretendido para dar maior transparência aos processos que resultam em multas.

As representantes da PRACE, psicóloga Josiane Teixeira e a assistente social Aline Gomes, reforçaram a necessidade de os alunos de repúblicas participarem mais dos programas e projetos da Pró-reitoria. Falaram também sobre as limitações da Ufop para atuar junto às repúblicas particulares e sobre o efeito negativo que os casos de perturbação ao sossego causam sobre a imagem de todas as repúblicas, federais e particulares.

O assessor técnico do Reitor da Ufop, André Lana, falou sobre a necessidade de moradores de uma república chamarem a atenção de moradores de outras em relação a abusos, ajudando na fiscalização. Lana deu dicas para minimizar os problemas, entre elas a recomendação de que não sejam realizadas apresentações de bandas ao vivo dentro das casas, em especial naquelas em que não há isolamento acústico. O assessor técnico reforçou, ainda, a obrigação das repúblicas manterem uma boa relação com os vizinhos e com os ouro-pretanos em geral.

O Comitê Intersetorial de Combate à Poluição Sonora pretende, como próxima ação, conversar com moradores de bairros com maior número de reclamações, como Bauxita e Antônio Dias, em Ouro Preto.

Comandante do 52º Batalhão da Polícia Militar participa de reunião sobre Poluição Sonora
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