Comunidade do Ratinho, em Maracujá, cobra atenção ao abastecimento da região

Ouro Preto,
08 de Setembro de 2013

Há muito tempo, os moradores da comunidade de Ratinho, pertencente ao subdistrito de Maracujá, reclamam das deficiências da localidade no que diz respeito ao abastecimento de água. Moradores chegam a ficar entre 10 e 15 dias sem receber água em suas casas.

Depois de muito reclamar, os moradores conseguiram uma reunião com o superintendente do Semae, Eduardo Evangelista. Durante o encontro eles apresentaram os principais pontos que os incomodam no que diz respeito ao abastecimento da região.

Ferreira, representante da comunidade, falou do transtorno que todos passam na localidade, precisando receber água via caminhão pipa. Segundo ele, o problema se estende há mais de oito anos, e famílias já precisaram se mudar do local por não terem água nem para fazer comida. A esperança da comunidade não acaba, ele diz “ter fé de que o Eduardo vai nos ajudar”.

O superintendente do Semae explicou que o problema de abastecimento acontece por que a região se encontra na ponta do sistema de abastecimento. O que quer dizer que a água vinda da ETA do Funil passa por Cachoeira do Campo, Santo Antônio do Leite, e só depois chega à Amarantina.

Segundo ele, durante todo o percurso, a rede passa por vários pontos de perda de água. Um estudo deve ser feito para descobrir os locais de ligações clandestinas e pontos de vazamentos que existem e fazem com que essa água se perca e não chegue plenamente ao último destino, que é a comunidade de Maracujá.

Outras ações que devem existir a curto prazo são a reativação de uma caixa d’água que estava desativada há alguns anos; ele explicou que é preciso estudar um melhor posicionamento para o reservatório e assim ativá-lo novamente. Além disso, deve ser feita uma campanha junto à comunidade, pois, infelizmente, parte das pessoas daquele local desperdiça bastante água, segundo os moradores que estiveram presentes na reunião.

Também para evitar esse desperdício, boa parte da população que ainda não é cadastrada no Semae, será cadastrada. Serão colocados também nessas residências, um chamado registro de pena, que regula a quantidade de água que vai para cada casa.

A comunidade finalizou a reunião animada e confiante de que em pouco tempo o problema de água será resolvido, e a localidade voltará a receber água como qualquer outro local. Eles afirmaram que estarão atentos e cobrarão caso os compromissos não sejam cumpridos.

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