Na manhã desse sábado, dia 7, populares lotaram o terminal turístico e arredores. O cordão humano se estendeu desde a ponte que liga a Avenida Salvador Furtado à Rua Venceslau Brás, até o pontilhão oposto, que liga a mesma avenida à Getúlio Vargas. O motivo se daria pelo resgate de um corpo.
Durante a eventualidade, a movimentação e o burburinho das pessoas se tornou tão intenso, que houve necessidade de intervenção das autoridades presentes. De acordo com o investigador Milton, da Polícia Civil, as pessoas que estavam ali, teriam sido movidas por um sentimento de curiosidade: “Pessoal curioso. Ficou vendo qual seria o procedimento”, explica.
Na hora, também estava presente o Sargento Mauro. De acordo com ele, no momento em que a Guarda Municipal, instituição para qual trabalha, foi acionada, foi-lhe dito que tinham “achado um rapaz na beira do rio”, relata.
Também estavam presentes os bombeiros civis e militar. O batalhão deste último foi notificado por volta das 8h 15. A Polícia Civil foi acionada às nove da manhã. Inclusive, dentre outros policiais, representada também por Milton. De acordo com ele, Adilson de Souza, o falecido, tinha “precisamente 37 anos”, constata. “Morava na rua. Usava drogas e também era afligido por tuberculose”.
O corpo do mesmo foi encontrado com “contusão na cabeça e no dorso do nariz”. Apesar disso, o investigador relata que “foi morte natural”. Os danos do rosto do falecido poderiam ter sido resultado da queda, após a morte, já que os moradores de rua que frequentam o terminal costumam ficar deitados no muro.