Criminalidade explode em Cachoeira do Campo

Ouro Preto,
05 de Julho de 2012

Em meio a recente onda de arrombamentos e furtos, conforme relatado na última edição de O LIBERAL, agora o distrito de Cachoeira do Campo sofre novo ato de violência. Bandidos explodiram dois caixas eletrônicos da agência do Bradesco. A ação ocorreu por volta das três da manhã dessa quinta-feira, dia 28. O banco se situa na Avenida Pedro Aleixo.

Ainda não se sabe os detalhes da ação, nem a quantia de dinheiro levada pelos autores. Apesar disso, o gerente do banco, Alexsandro Heli, estranha o fato ter acontecido no fim do mês: “não é período de folha de pagamento”, que é do primeiro ao quinto dia útil. Entretanto, não ficou surpreso com o acontecimento: “já imaginava que aconteceria devido a muitas explosões (de caixas eletrônicos) em nossa região”, explica.

De acordo com o bancário, em torno de 150 explosões ocorreram em Belo Horizonte e região desde o começo do ano. Para ele, esse tipo de prática já é “comum”. Inclusive, Alexsandro acredita na possibilidade que os responsáveis pela detonação dos caixas de sua agência possam ser os mesmos possíveis autores dessas outras ações. Também acrescenta que há uma possível vinculação entre recentes assaltos às mineradoras e aos indivíduos que fazem esse tipo de detonação. “Dinamite é a matéria prima para este tipo de ação”, conclui.

Segundo seu colega de trabalho, o escriturário Marllus Mapa, a ação provavelmente foi feita por profissionais. Como exemplo, cita uma das lâmpadas, próxima aos caixas detonados, que resistiu ao impacto: “eram tão bons de serviço que até a lâmpada ficou”, o que implicaria em utilização de técnica que atinge somente o desejado, poupando o restante. No caso, a estrutura do prédio ficou intacta.

Os bancários pediram por mais segurança. Segundo ambos há somente “uma viatura” para patrulhar todo o distrito de Cachoeira do Campo. Mas ao mesmo tempo se sentem aliviados por ninguém ter se ferido na situação: “graças a Deus não teve nenhum funcionário. Dinheiro o banco recupera. Vida de funcionário não tem como recuperar”, desabafa Marllus.

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