Dia de Minas é comemorado em meio a polêmicas

Mariana,
21 de Julho de 2013

Como parte das comemorações de 317 anos de fundação de Mariana, a capital do Estado foi transferida na última terça-feira (16) para a cidade. A primeira capital mineira comemorou o Dia de Minas com uma missa em ação de graças em honra à padroeira citadina, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, e uma bela cerimônia oficial.

A cerimônia, que contou com a presença do presidente da Academia Mineira de Letras, Olavo Celso Romano, agraciou 40 personalidades e representantes de instituições considerados responsáveis por parte do desenvolvimento do Estado. Foram artistas, professores, cônsules, jornalistas e empresários homenageados, mas a presença esperada dos cantores Alexandre Pires e Paula Fernandes não se confirmou.

Além do orador oficial, o prefeito de Mariana, Celso Cota, e o governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, também proferiram seus discursos. Enquanto Anastasia lembrou a importância do Dia de Minas em Mariana, por virtude da história e da necessidade de que a cidade mantenha seu destaque e valorização nacional como cidade primaz de Minas Gerais, Celso Cota falou da importância do momento em que todo o Brasil vem passando, também para Mariana, “Deus permita que as manifestações não se reduzam apenas às passeatas e ações desordenadas. Não é rancor ou desordem que vai nos dar a Mariana que merecemos”, disse o prefeito, fazendo alusão às constantes manifestações da cidade.

Polêmicas do Dia de Minas

A exemplo do episódio acontecido em Ouro Preto, na cerimônia de 21 de abril, o Dia de Minas também sofreu críticas da comunidade marianense. O motivo é o fato de o evento ser fechado para a comunidade e até os próprios moradores da região, em que é sediada a cerimônia, só puderam acompanhá-la mediante cadastro prévio.

Durante o evento, pessoas barradas reclamavam do acesso restrito ao local. Já dias antes da cerimônia, as críticas já haviam começado. “Não podemos exercer nossa cidadania logo no tão esperado Dia de Minas”, dizia um dos críticos. O problema que influenciou as reclamações foi também o trânsito de carros, que já se encontrava impedido no dia anterior à cerimônia, e a rotina modificada dos moradores da região em que aconteceu o evento.

De acordo com pessoas que estiveram presentes na missa em ação de graças realizada antes da cerimônia, o arcebispo de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha, teria chamado a atenção dos organizadores do evento, dizendo que aquela deveria ser uma celebração do povo de Mariana. O arcebispo foi aplaudido de pé.

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