Érika Passarelli, acusada de arquitetar a morte do pai, vai a julgamento em Itabirito

Itabirito,
09 de Fevereiro de 2014

O júri popular será no Fórum Edmundo Lins

A ex-estudante de direito, Érika Passarelli Vicentini Teixeira, de 29 anos, acusada de arquitetar a morte do pai, Mário José Teixeira Filho, de 50, vai a juri popular nessa segunda-feira, 10. A audiência acontece às 9h no Fórum Edmundo Lins, em Itabirito, e a previsão é que se estenda ao longo do dia, devido ao grande número de testemunhas que serão ouvidas.

Érika foi acusada de mandar matar o pai para receber mais de R$ 1 milhão em apólices de seguro dos quais era beneficiária. Mário José foi executado em agosto de 2010 e o corpo foi encontrado com três tiros às margens da BR-356. Outros dois acusados de participarem do crime, o ex-namorado Paulo Ricardo de Oliveira Ferraz, 19, e o sogro, o cabo da Polícia Militar, Santos das Graças Alves Ferraz, de 47, também respondem pelo crime, mas em liberdade. Devido ao desmembramento do processo, pai e filho serão julgados em outra ocasião.

A jovem também responde por vários processos de estelionato, devido a golpes aplicados em lojas de BH, realizados juntamente ao pai assassinado, que também seria criminoso. O próprio assassinato teria se dado após desentendimento no planejamento de um golpe, no qual Mário José forjaria a própria morte, para recolher, junto com a filha, valores de seguro de vida. Érika nega que tenha cometido o crime, e caso condenada, pode pegar até 60 anos de prisão.

Érika Passarelli, acusada de arquitetar a morte do pai, vai a julgamento em Itabirito - Foto de PM Ouro Preto
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