Falta de água em Bandeirinha é problema controlado para maioria de moradores, mas ainda há quem critique

Ouro Preto,
05 de Outubro de 2013

Como outras comunidades, o pessoal de Bandeirinha, localidade pertencente ao distrito de Glaura, Ouro Preto, passou ou passa por problemas relacionados ao abastecimento de água. Alguns moradores relatam que chegaram a ficar até quatro dias sem água na região ao longo do ano.

Pádua, morador de Bandeirinha, procurou o Jornal O LIBERAL para demonstrar sua revolta com a situação que alega viver. Há 18 anos morando no local, ele relatou que durante todo esse tempo ele e outros moradores viveram de promessas com relação a um abastecimento satisfatório para a comunidade.

De acordo com o cidadão, houve uma reunião, da qual ele não pôde participar, onde foi explicado que seria realizada uma regularização da rede de abastecimento na localidade. Tal ação incluiria o cadastramento por meio de documentos e assinatura dos moradores, para que seja cobrada a Tarifa Básica Operacional, garantindo maior eficiência no atendimento.

Ainda segundo afirma, enquanto essa regularização não fosse feita, a caixa d’água, que ele informou, não era abastecida constantemente, o seria por meio de caminhão pipa. Sua reclamação foi pela falta de comparecimento do caminhão. Pádua disse que falta água toda semana em sua residência.

A reportagem do O LIBERAL procurou o superintendente do Semae, Eduardo Evangelista, e o diretor, Simões, que esclareceram vários pontos das reclamações e deram o parecer da Superintendência sobre a situação da localidade. Eles explicaram primeiramente não haver “cabimento” nas reclamações feitas pelo morador, já que na mesma semana eles receberam no Semae um comunicado assinado por várias pessoas da comunidade, agradecendo pelos serviços prestados.

O comunicado explica que a comunidade passa pelo problema de abastecimento há cerca de 12 anos, e que a nova direção da Superintendência “tomou o total controle e responsabilidade de resolver a questão. Em pouco tempo depois de uma reunião, o Semae implantou soluções técnicas e a partir disso os moradores já constataram uma melhoria considerável”. Eles disseram ainda confiar no Semae para resolver por completo o problema, até então, tido como “crônico”.

Os moradores que encaminharam e assinaram o documento, conferido por O LIBERAL, afirmaram ainda que não existe uma associação de moradores e nenhum órgão de representação coletiva da comunidade. “Portanto, todas as declarações e manifestações por qualquer morador, são sempre a título individual e particular”, destacaram.

O Jornal procurou outros moradores, que afirmaram que o problema foi resolvido e que a reclamação do morador acima citado não tem confirmação por parte do restante da comunidade. O Semae garantiu que sempre que procurado, busca produzir um protocolo e atender imediatamente a demanda, e que esse foi o caso de Bandeirinha.

Comments powered by Disqus

Newsletter

Acompanhe-nos

Encontre-nos no Facebook