Grupo ocupa saguão da Prefeitura de Mariana durante 24 horas

Mariana,
21 de Julho de 2013

Na quinta-feira (11) O Movimento Popular Somos Todos Mariana realizou mais uma intervenção na porta da Prefeitura de Mariana, cobrando não só melhorias no transporte público da cidade, como também em vários outros setores da Administração que necessitam, segundo eles, de mais atenção. A ocupação durou 24 horas.

Segundo representantes do Movimento, tais intervenções “representam o desejo da população de mudanças profundas e efetivas nas condições de vida da sociedade marianense”, de acordo com eles, a redução do valor da tarifa de ônibus de R$ 2,30 para R$ 2,10, não pode fazer com que o movimento pare. A população segue unida na luta por melhorias na saúde, educação e segurança pública.

De início, o movimento resolveu ocupar a prefeitura por tempo indeterminado, a fim de que suas reinvindicações fossem analisadas com mais atenção e para que fossem assim atendidas. As exigências principais são redução da tarifa de R$2,10 para R$1,95; passe livre para todos os estudantes de Mariana e dos distritos; maior acessibilidade para todos os moradores de Mariana e dos distritos, licitação imediata para o transporte público; eleições diretas para diretores das escolas públicas municipais e a não aprovação da privatização do gerenciamento da saúde municipal.

Assim, a partir das 14h da quinta-feira (11) os manifestantes ocuparam o saguão superior da Prefeitura Municipal. O grupo diz ter pendurado cartazes com frases de protestos de forma a não depredar o patrimônio público, segundo eles, objetivo inicial e principal. O grupo se reuniu para discutir pautas, e segundo eles, foram abordados pelo secretário adjunto de Defesa Social, João Paulo Felipe, e dezoito guardas municipais, de forma agressiva.

Logo depois, uma reunião teve início entre o procurador geral do município, José Celso dos Santos, e na oportunidade foram discutidas as reivindicações pelo contrato de concessão do transporte público coletivo e as planilhas de custos dos serviços da Transcotta. O movimento afirma que montará uma comissão de técnicos e economistas para avaliar as planilhas e pedir ao Ministério Público também as notas fiscais da empresa. Finalizada a reunião, o grupo voltou a sua assembleia no saguão da prefeitura.

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