Igreja que estava em ruínas é restaurada em Itabirito

Itabirito,
15 de Setembro de 2017

Depois da igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Acuruí, que já está em fase final de restauração, agora é a vez da igreja de São Gonçalo do Monte passar por reformas. A iniciativa é uma parceria da Paróquia de São Sebastião, com o Ministério Público, e contrapartida do município além de grande esforço da comunidade. Os trabalhos só serão possíveis devido às intervenções realizadas em 2009, pela Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem.

Em estado mais crítico que outras do município, a igreja de São Gonçalo do Monte, que leva o mesmo nome do distrito, passa por processo de restauro depois de ter ficado praticamente em ruínas.

Sensibilizado com a situação em que se encontrava o templo, Padre Miguel Fiorillo, da Paróquia da Boa Viagem, com anuência do Ministério Público e da Arquidiocese de Mariana, iniciou as obras de restauro no local em junho de 2009. “A igreja estava em estado lastimável, praticamente em ruínas. A nossa intervenção de recuperação da estrutura foi fundamental para que o templo não desabasse”, enfatizou o padre.

Antes da intervenção havia árvores adultas, matagal por dentro e por todo telhado, além das paredes caindo. “Refizemos as paredes, o arco cruzeiro, as sacristias, instalações sanitárias e elétricas, reconstrução de todo telhado, chegamos até a colocar o piso em quartzito. Mas depois de uma denúncia, de natureza política, tivemos que parar os trabalhos para que o MP averiguasse”, conta o pároco. Mesmo depois de ter autorização do MP para continuar as obras, o padre ficou desmotivado em dar continuidade ao trabalho. As obras foram paralisadas em 2010 e todos os recursos utilizados eram próprios das Obras Sociais da Paróquia da Boa Viagem.

Agora o templo volta a ser reformado, dessa vez por intermédio da comunidade, Paróquia de São Sebastião e contrapartida do município. Os trabalhos serão de responsabilidade do Instituto Yara Tupynambá. “Vale lembrar que se não fossem as intervenções do padre Miguel, hoje nós estaríamos chorando a perda de mais um prédio dos nossos antepassados”, comenta Fonseca, morador da cidade dedicado na refomar nos templos