Iphan faz sérias restrições a Mina Del Rey

Mariana,
01 de Setembro de 2012

Em ofício dirigido a Vale, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais impôs, dentre outras coisas, estudos “mais aprofundados”, bem como processo de “educação patrimonial” aos funcionários, para que a mineração seja feita na área que corresponde à Mina Del Rey.

A área correspondente a Mina Del Rey é, há tempos, motivo de discórdias e questionamentos. Basicamente, porque a mineração ali acarretaria problemas diversos para o município, tanto em questões de saúde, quanto em problemas com preservação do patrimônio.

A parte da diminuição da qualidade de vida se daria pois o pó que é lançado ao ar pelas explosões causaria problemas respiratórios aos munícipes, já que a entrada da Mina fica na Vila Maquiné, o que poderia ser considerado “muito perto” do Centro. Isso em uma cidade que já possui conhecidos problemas no atendimento a saúde dos cidadãos, acima de tudo, com o súbito aumento populacional.

Além disso, as questões patrimoniais também vêm à tona, com um relatório do sítio arqueológico da Mina, subsídio para ofício escrito pelo superintendente do Iphan mineiro, Leonardo Barreto de Oliveira. Resumindo, a colocação é a seguinte: “Qualquer atividade nas encostas da Mina Del Rey que puder ser avistada a partir do Centro Histórico da sede de Mariana, bem como do Morro de Santana e que poderá causar impactos à paisagem deverá ser evitada, visando à preservação dos caracteres cênicos, paisagísticos, bem como a ambiência desses importantes núcleos Patrimoniais de Mariana”.

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