Mais informações sobre a ação de bandidos contra caixa eletrônico, em Antônio Pereira

Ouro Preto,
05 de Outubro de 2012

Conforme resumo publicado na primeira página da edição passada, bandidos explodiram o caixa eletrônico do Banco Santander, no distrito de Antônio Pereira. A ação criminosa se deu na madrugada do dia 27 de setembro, pouco antes das 3h. O alarme e informação à Polícia Militar foram feitos pelo segurança Lúcio Francisco da Silva, da Quality Segurança, que presta serviços na Vila Samarco. De acordo com as primeiras informações, os bandidos teriam fugido num Fox prata e num caminhão basculante vermelho. A Polícia Militar efetuou o bloqueio e, logo em seguida caminhão com as características informadas e cinco indivíduos na carroceria foram localizados.

Ao se ver sob alvo da polícia, o condutor imprimiu mais velocidade. Em determinado ponto, depois do início da perseguição, os indivíduos saltaram do caminhão quando este reduziu velocidade para transpor quebra-molas. Viatura do cerco policial foi então alvo de disparos feitos pelos criminosos, sendo revidados pelos integrantes da guarnição. O caminhão prosseguiu no sentido da Vila Aparecida, em Mariana, sempre perseguido pela polícia. Nas proximidades das instalações de distribuidora de bebidas, o caminhão parou, um dos ocupantes fez mais disparos contra os policiais e fugiu. O condutor, então abordado, foi identificado como Nilton Moreira dos Santos, 30 anos. No veículo foram encontradas 2 munições 9mm, 1 touca ninja, CNH em nome de Leonardo Alves Maciel. Nilton foi conduzido à delegacia e enquanto este era autuado, um PM ficou a guardar a entrada, na expectativa de possível ação de resgate por parte de comparsas. Foi quando se aproximava o veículo placa HFB-1534, cujos passageiros despertaram suspeitas, seguindo ordem de parada da polícia, logo obedecida pelo taxista. Em contra-ordem, os dois passageiros quiseram que o motorista desobedecesse, o que ele não fez. Os dois, então, desceram do veículo, efetuaram disparos e fugiram. Em continuidade à ação, policiais militares localizaram, nos fundos de pátio de estacionamento, 1 revólver calibre 38, municiado com 5 cartuchos, três deles intactos. Com apoio de 1 helicóptero da PM e grupo de cães, a perseguição continuou. Nas imediações da estação rodoviária, foi abordado e preso como suspeito, Leonardo Alves Maciel, 28 anos, cuja CNH fora apreendida dentro do caminhão. Posteriormente, policiais empenhados na ação receberam informação de que teria sido encontrado colete à prova de balas, em trilha, nas proximidades do ICHS – UFOP. Confirmada a informação, o colete foi apreendido. Em seguida, guarnição se deslocou até o bairro Gameleira, onde um dos bandidos poderia estar escondido. Durante a varredura, ouviu-se um disparo que atingiu o soldado PM Glaydson Mota Alkmim. Este último, levado ao hospital, felizmente, se constatou salvo pelo colete protetor. No local do roubo foram encontrados R$ 2.380 e uma cavadeira de aço. Também o Fox prata placa HDJ-1319 foi localizado e apreendido à margem da MG-129.

Suspeito é preso no dia seguinte

Já no dia 28 de setembro, por volta das 21h 30, na Rua Aldebaran, s/nº, bairro Cruzeiro do Sul, policiais militares receberam informação de residente, que vira o Fiat Uno placa HKJ 5613, de cor prata, e o considerou suspeito, quando fez retorno no quarteirão e viu dois dos ocupantes entrarem no mato, nas proximidades. Em razão da ação policial ligada à explosão do caixa eletrônico em Antônio Pereira, guarnição se deslocou rapidamente ao local, e encontrou o veículo, citado anteriormente, e o suspeito Maxwell Gleyss Correia, de 22 anos, que se trajava conforme as informações colhidas. Maxwell disse que estava em Mariana, para encontro com uma mulher, mas os policiais o consideraram mais suspeito ainda, pois não se vestia para encontro amoroso. No local onde ele se encontrava, fora encontrado o colete protetor. Ele poderia estar à procura de objetos perdidos pela quadrilha. Foi quando seu celular tocou e ele atendeu dizendo “mãe, estou em uma abordagem policial e não posso conversar”. Ao conferir a agenda, os policias constataram o nome “Barriga” como origem da chamada. Além disso, havia a mensagem: “vem pra rodoviária de Mariana”. Fazendo-se passar por Maxwell, policial entrou em contato com o comparsa, e este disse que o aguardaria no bar do “Rocha”. Durante a tentativa de identificar o bar, o celular recebeu a mensagem: “oc ta de bonde, mete o pé que o bagulho garrou”. ja to vazando de tx”. Na carteira de Maxwell os militares encontraram anotações com o título “dívida” e relação de nomes e valores, totalizando quinze mil e seiscentos reais. No veículo foram localizados e apreendidos restos de alimentos e bebida, e documentos pessoais em nome de: Rosângela Carvalho Cordeira, esposa de Maxwell; José Braz da Silva; Ricardo Pereira Anastácio; Osvaldo Viana da Costa; 2 celulares e pequena quantia em dinheiro. Foram encontrados registros de ocorrências envolvendo Maxwell nos crimes de posse e porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas. O suspeito preso, veículo e material apreendidos foram encaminhados à DP local. Nota da Redação: observe-se que sete dias antes da tentativa de roubo, precisamente, no dia 20 de setembro, houve furto de farto material explosivo em paiol de mineradora, em Passagem de Mariana. Foi preso Wadson Ferreira Guimarães e em seu celular poderia haver pistas para a identificação de seus comparsas. Coincidência? Transcrevemos, a seguir, a nota publicada na edição 1015, (mesma edição em que saiu a primeira nota sobre a explosão) página 4:

Explosivos para assaltos a caixas eletrônicos – Em Mariana, 20 de setembro, por volta da meia-noite, em Passagem de Mariana, a Polícia Militar atendeu ao chamado de Osmar Fristcher Puperi, 54 anos que, na presença da testemunha, Fernando Barros Puperi, 28, informou ter constatado arrombamento e furto de explosivos na mineradora local. Segundo o relatório foram furtados 20 espoletas, 25 retardos, 20 bananas de dinamite, 20 quilos de granulado e 700 metros de cordel detonante. Mediante rastreamento, foi localizado Wadson Ferreira Guimarães, 20 anos, que nas mãos apresentava resquícios do material furtado e, segundo o solicitante, conhece material explosivo. Ao ser preso, seu celular tocou, ele atendeu e respondeu simplesmente “tá osso”, supostamente senha para informar que não podia falar naquele momento. No visor apareceu o nome “Renato”. Wadson foi preso, teve o celular apreendido e, em seguida, foi apresentado à autoridade competente. Presume-se que a ação criminosa é parte do esquema de gangues voltadas para explosão e roubo nos caixas eletrônicos.

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