Mariana investe na educação inclusiva

Itabirito,
19 de Março de 2015

Promover condições de acesso, participação e aprendizagem dos alunos com necessidades especiais em escolas e universidades é um desafio que ainda precisa ser fortalecido. Apesar disso, as políticas públicas de inclusão e reconhecimento das diferenças vêm conquistando um espaço significativo nas instituições de ensino. Em Mariana, cinco escolas da rede municipal já contam com o apoio das Salas de Recursos Multifuncionais para o Atendimento Educacional Especializado (AEE).

De acordo com a professora, Regina de Paiva, do Centro de Educação Municipal Padre Avelar (CEMPA), o objetivo do atendimento especializado é aplicar o conteúdo de forma lúdica e descontraída, realizando um acompanhamento complementar conforme a necessidade específica de cada aluno. “Temos oito alunos matriculados e eles têm o direito de estarem aqui aprendendo. Mas o professor precisa buscar especializações, caso contrário o aluno pode ser prejudicado. Tive que fazer diversos cursos de capacitação, como libras e braile”, conta a professora.

Segundo o fonoaudiólogo Lucas Emanuel, especialista em neuroaprendizagem, além da importância da capacitação dos professores para manusear os equipamentos e entender o estímulo dos jogos pedagógicos, o acompanhamento familiar é fundamental para o desenvolvimento cognitivo dos alunos. “O atendimento especializado sempre será diferente de acordo com o diagnóstico de cada aluno. O canal de aprendizagem também precisa estar diretamente relacionado ao cotidiano, isso parte de um trabalho em equipe entre profissionais da saúde, professores e a família”, avalia o fonoaudiólogo.

Com o objetivo de uniformizar os termos, o Ministério da Educação (MEC) propõe as seguintes características referentes às necessidades especiais dos alunos: superdotação, condutas típicas (problemas de conduta), deficiência mental, auditiva, física, visual e múltipla.