Marianense que trabalha na ONU é agraciada com Medalha do dia de Minas

Mariana,
19 de Agosto de 2011

Na quinta-feira (11) o Secretário de Cultura e Turismo da Prefeitura de Mariana, Cristiano Casimiro, esteve em Belo Horizonte, na cidade Administrativa, para a entrega da medalha do Dia de Minas à marianense Patrícia Elizabeth. Por um imprevisto a homenageada não pôde comparecer no evento do dia 16 de julho. Patrícia foi presenteada com obras de arte de artistas marianenses, como parte das homenagens. Ildeu Coelho, pai de Patrícia, que estava presente na entrega da Medalha, se emocionou com a homenagem à filha. “Ela saiu muito nova de casa, começou em Moçambique na África, numa luta social naquela região, um lugar muito pobre. Eu me sinto muito honrado e lisonjeado, por ter uma filha numa situação dessas, me sinto muito feliz”, diz orgulhoso.

Aos 17 anos, quando passou no vestibular de administração, Patrícia Elizabeth começa sua carreira pública trabalhando para o Ministério da Agricultura.

Patrícia Elizabeth começou na carreira pública aos 17 anos, trabalhando no Ministério da Agricultura, assim que passou no vestibular para Administração. No ano de 1993, inicia seus trabalhos com a Organização das Nações Unidas (ONU), no Escritório das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, em Moçambique.

Atualmente, com 18 anos de carreira, Patrícia já trabalhou em Angola, Sarajevo, Honduras e hoje está em Viena, na Áustria, trabalhando no Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes. Sobre sua nova atribuição na ONU, Patrícia diz que a principal mudança para o combate ao crime e às drogas é a educação em casa e nas escolas. Para ela, a criança que recebe o amor dos pais evitará más companhias e ficará mais com a família e longe dos perigos das drogas. “Eles vão procurar nas drogas o que faltou em casa e na escola. A coisa se torna crítica, pois a cada dia que passa surge uma droga mais pesada. Uma vez eu li que a guerra começa em casa, a desestabilização familiar reflete fora de casa”, reflete Patrícia.

Para os marianenses é gratificante saber que possuem um conterrâneo trabalhando de forma humanitária e representando a cidade em outros países.