Moradores de Antônio Pereira reivindicam melhorias nas vias

Ouro Preto,
11 de Dezembro de 2014

Moradores do distrito de Antônio Pereira, em Ouro Preto, solucionaram paliativamente um problema que vinha tirando o sossego e a tranquilidade da população, principalmente dos pais de crianças e adolescentes da localidade. É que a falta de sinalização na via principal, onde funcionam duas escolas, estava colocando em risco a vida dos alunos e moradores.

Para minimizar os riscos de acidente, na última semana, populares construíram, com recursos e mão de obra próprios, cinco redutores de velocidade ao longo da Rua Grande. “Nós cansamos de promessas e tentamos resolver nós mesmos o problema, antes que uma desgraça acontecesse”, conta Sérgio Murilo de Carvalho, morador do distrito e um dos participantes do mutirão que construiu os quebra-molas. “Há mais de dois anos procuramos o executivo, mas até hoje nada foi feito. Há pouco tempo uma mãe e sua filha quase foram atropeladas aqui na rua. Pela velocidade do carro, teria acontecido uma catástrofe”, completa.

Segundo os moradores, devido a falta de redutores de velocidade, carros e motos não respeitavam os pedestre e abusavam da velocidade. “Antes de instalarem os quebra-molas, muitos menores ficavam pra lá e pra cá de moto, em alta velocidade. Os carros também não respeitavam quem estava na rua, por pouco não aconteceu um acidente grave. Agora está bem melhor”, destaca o morador Jhone de Assis Pereira.

Outras solicitações também são requeridas pela população, como a melhoria da Rua Grande, via principal de acesso ao distrito. Segundo a moradora Maria das Dores Queiroz, desde que se construiu a Estação de Tratamento de Água nos distritos, a rua ficou irregular, com vazamentos de água e as bocas de lobo, todas entupidas. “A rua está toda desnivelada, cheia de buracos. Nós estamos receosos com a tubulação de água que vem da ETA e que passa por aqui. Há mais de dois anos que estamos lutando pelos nossos direitos. Em época de chuva essa rua fica alagada, entra água na casa de todos os moradores da parte mais baixa, pois os bueiros estão todos entupidos de terra”, conta Maria. “Nós queremos apenas o básico. Chega de tanta promessa, queremos uma atitude do executivo, pois os nossos impostos são pagos sem falta. Queremos apenas o que é nosso por direito”, reivindica.

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