Prefeitura de Itabirito apresenta ações para tentar retirar moradores de rua da Praça 1º de Maio
Para esclarecer notícias veiculadas no jornal o Grito (ed. 492) e no site Agitomais na última semana, a Prefeitura de Itabirito informa que, com o objetivo de intensificar e ampliar as ações já realizadas para a retirada dos moradores de rua da Praça 1º de Maio, está trabalhando, em parceria com a Paróquia de São Sebastião (Pastoral de Rua) e os Vicentinos, na reforma de um espaço destinado ao abrigamento destas pessoas no município.
Segundo a secretária de Assistência Social, Cynthia Couto Esteves Teixeira, o processo de reforma está em fase de licitação e é prioridade na secretaria. “Neste espaço, eles poderão pernoitar e, através de uma equipe técnica especializada, receber orientações sobre dignidade, respeito, cidadania, direitos e deveres, além de alimentação, banho e vestuário”.
Ainda de acordo com Cynthia, “um trabalho de acompanhamento e sensibilização é realizado desde o início do governo, em parceria com a Guarda Municipal, no sentido de realizar um diagnóstico de cada morador, identificando se o mesmo pertence ao nosso município, ou não, e fazendo o encaminhamento para sua cidade de origem”.
O Centro Especializado de Assistência Social, o Creas, também oferece banho, recursos para higiene, roupas limpas doadas pela comunidade, regularização de documentos e encaminhamentos diversos para outros setores para estes moradores de rua.
Além disso, o Creas realiza visitas aos moradores de rua, com a presença de profissionais da área de assistência social, nas quais o morador é abordado, recebe orientações, atendimento e apoio para sair da rua. “Todavia, é preciso que fique bem claro que o morador de rua não pode ser obrigado a sair do local, se não quiser. As ruas e praças são locais públicos e ninguém pode ser retirado à força, se não estiver cometendo algum ilícito”, explica Regiane Faria, educadora social.
“Portanto, se o cidadão insiste em permanecer na rua, como acontece em boa parte dos casos, e desde que não esteja cometendo nenhum ilícito, ele não pode ser retirado. Mesmo assim, a Secretaria de Assistência Social vem empenhando todos os seus esforços nesta questão, visando a conscientização desses moradores e a minimização dos transtornos decorrentes”, finaliza Cynthia Couto.