“O aterro de Itabirito é modelo para o Brasil”, diz Fundação Nacional da Saúde

Itabirito,
07 de Julho de 2013

Não faltaram elogios ao aterro sanitário de Itabirito vindos de especialistas em “resíduos sólidos” de todo o país. Pode-se dizer que eles são os maiores “papas” brasileiros no assunto. Tratam-se de cinquenta engenheiros da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) a instituição que libera recursos federais para as cidades que respeitam as leis ambientais quando o assunto é descarte do lixo. Eles visitaram o local na conclusão de um curso de atualização promovido pela entidade. A maioria dos estados do país foi representada por, no mínimo, dois profissionais. Havia engenheiros de diversas áreas.

“Nós escolhemos analisar o aterro de Belo Horizonte para termos a liberdade de terminar o curso com a visita ao aterro de Itabirito, que é próximo ao de BH e modelo para o país”, disse a coordenadora de Programa de Saneamento em Saúde da Funasa, Liege Castelani.

Os engenheiros foram recebidos no aterro pelo prefeito Alex Salvador e pelo secretário de Meio Ambiente Antônio Generoso. “Antes de assumirmos a Prefeitura, três por cento do lixo em Itabirito era reciclado. Hoje são 14%. Nossa meta é chegarmos a 40% no ano que vem”, disse o prefeito. A notícia agradou aos especialistas. Isso porque quanto mais coleta seletiva, mais vida útil qualquer aterro possui, uma vez que menos materiais inorgânicos são descartados na área.

“Fechamos nosso curso de atualização com chave de ouro, pela visita ao aterro de Itabirito, que é conhecido em todo país por quem se interessa pelo assunto”, disse o engenheiro da Funasa do Acre, Manoel Lisboa. Segundo a Funasa, até 2014, toda cidade brasileira terá de ter um aterro sanitário, o município que desrespeitar essa lei ficará sem repasse de recursos.

Itabirito é um exemplo de como um aterro deve funcionar. Contudo, o reconhecimento não seria possível se não fossem as intervenções feitas pela atual administração da Prefeitura no empreendimento, isso porque, na gestão passada, o aterro praticamente voltou a ser um lixão, e estava quase que abandonado.

Comments powered by Disqus

Newsletter

Acompanhe-nos

Encontre-nos no Facebook