Obra Social de Cachoeira do Campo passa por dificuldades por não receber cestas básicas

Ouro Preto,
03 de Março de 2016

Secretário de Desenvolvimento Social, Habitação e Cidadania garantiu que o repasse será normalizado

A Irmã Maria Helena de Rezende do Instituto Nossa Senhora Auxiliadora, de Cachoeira do Campo, esteve no Plenário da Câmara na reunião da terça-feira (23) para falar das dificuldades enfrentadas com o corte de fornecimento de cestas básicas pela prefeitura. Atualmente a obra social beneficia 120 crianças no período diurno.

De acordo com a Irmã, são ofertadas 14 oficinas nas áreas de dança, teatro, música e esporte e todas recebem lanche e almoço. “Eu posso dizer com o coração aberto que as crianças estão muito bem cuidadas e amparadas pela nossa equipe. Nós Recebíamos 10 cestas da prefeitura, a gente acha até graça, pois é pouco par alimentar 120 crianças, mas ajudava e ainda recebíamos muito apoio, inclusive de alguns vereadores”, explicou Maria Helena. “Mas estamos com um problema sério de alimentação, pois a prefeitura não tem feito o repasse dos alimentos desde dezembro do ano passado, além dos meses de agosto e setembro”, complementou a Irmã, que ainda afirmou que o problema pode se agravar com a paralisação dos trabalhos no local. “A maioria dessas crianças está em vulnerabilidade social, com pais presidiários, envolvidos com drogas e muitas, se não assistidas, ficam sozinhas em casa para os pais trabalharem”.

O secretário Municipal de Desenvolvimento Social, Habitação e Cidadania, Roberto Leandro, que estava na Casa para falar de assuntos de outros requerimentos, aproveitou para esclarecer o ocorrido. “Devido a mudança orçamentária, que sempre ocorre no final de um ano para início de outro, nós tivemos um pequeno atraso. Para nossa felicidade hoje recebemos 300 cestas básicas, o que garante a normalização desta parceria”, garantiu o vereador. “O que tivemos foram problemas de comunicação entre a instituição e a secretaria”, ressaltou. Já o vereador Chiquinho de Assis destacou que está é mais uma instituição que passa por dificuldades por falta de repasses do executivo e deu dicas ao representante da prefeitura. “Vemos mais uma instituição que cuida das nossas crianças passando por dificuldade. Por que não cortam gastos de outras secretarias, como os serviços de coffee break, que no ano passado custou aso cofres públicos mais de R$ 2milhões”, sugeriu o vereador