Obras de Estação de Tratamento de Esgoto encontram-se paralisadas

Ouro Preto,
02 de Março de 2012

As obras de construção da Estação de Tratamento de Esgoto Sanitário (ETE) na região de Ouro Preto, conhecida como “Osso de Boi”, foram destaque na reunião ordinária de terça-feira, 28, da Câmara Municipal. A Construtora Piranguinhos COPIL - empresa contratada em 2010 para construir a Ete – teria se recusado a finalizar o serviço sem antes fechar um novo termo aditivo com o município e, com isso, a construção da estação estaria parada desde o ano passado. O contrato da obra é avaliado atualmente em mais de R$7,4 milhões.

A nova estação é esperada com expectativa pela população, haja vista que traria um alento e benefícios aos ouropretanos há muito castigados com a captação de esgoto precária e a poluição dos córregos que cortam o interior da cidade. O vereador Léo Feijoada (PSDB) aponta a lentidão na obra. “Apesar de ser prioridade para o governo, a ETE está ‘parada’ há meses, o que demonstra que o programa de tratamento e captação de esgoto ainda não decolou em Ouro Preto”, diz. O vereador ainda alerta que, “com o novo termo aditivo, a obra passaria a cerca de R$12 milhões”.

A ETE integra o programa de saneamento básico que realiza a implantação da rede coletora de esgotos pela cidade, já concluída em diversas localidades como na Barra, Vila Aparecida, Rua São José, São Cristóvão. “Mas infelizmente o projeto não chegou à metade. Por isso, é urgente a retomada das obras para o programa de saneamento que, a meu ver, é uma das maiores obras das últimas administrações”, afirma o vereador Flávio Andrade.

Informações prestadas pelo Serviço Municipal de Água e Esgoto de Ouro Preto (SEMAE-OP) à reportagem do O LIBERAL confirmam que a empresa contratada se recusou a renovar o contrato (aditivo de prazo) das obras. “Sendo assim, o SEMAE-OP realizará nova licitação e retomará os trabalhos ora interrompidos no local”, esclarece a autarquia. Ressalta-se que a obra do Osso de Boi irá desmembrar a rede pluvial da rede de esgoto, fazendo com que antes de ser devolvida aos leitos dos rios, a água do esgoto seja tratada em cerca de 95% de suas impurezas. A superintendente executiva da autarquia, Kenny Murta, também deverá esclarecer mais detalhes sobre o assunto na Câmara de Ouro Preto.

Comments powered by Disqus

Newsletter

Acompanhe-nos

Encontre-nos no Facebook