Pai reclama de más condições em creche de Mariana

Mariana,
06 de Maio de 2016

Preocupado com a segurança da sua filha de 1 ano e 4 meses, Geraldo Moreira de Oliveira procurou a redação do jornal O LIBERAL para denunciar as condições do prédio onde funciona o Centro Municipal de Educação Infantil Santa Rita de Cássia, situada no bairro Cabanas, em Mariana. De acordo com o morador do bairro Santa Rita, o local onde a creche funciona hoje oferece risco às crianças.

O pai da aluna afirma que o espaço está em condições inadequadas para crianças desta idade. “Do jeito que está hoje, a creche oferece grandes riscos às crianças. São muitas escadas, locais perigosos. O que a prefeitura fez foi colocar a vida de nossas crianças em risco. Muitos pais querem denunciar, mas têm medo de por a cara”, afirma Geraldo.

A Prefeitura de Mariana informou que no final do ano de 2015 o antigo prédio, que atendia 146 crianças, foi interditado pela Defesa Civil, por apresentar risco de desabamento. “O prédio, construído em 2005, não contou com a manutenção devida e carecia de reformas urgentes. Parte do alunado, 73 crianças do 1º e 2º períodos, foi encaminhada à Escola Municipal Monsenhor José Cota, e outra parte, 103 crianças do maternal e berçário, se encontra, provisoriamente, alocada em uma casa que foi alugada no bairro para atendimento, até conclusão das obras de recuperação do imóvel do município”, explicou a secretária interina de Educação, Juliana Alves Ferreira.

A morosidade no processo de reforma tem afligindo os pais, pois segundo Geraldo a promessa seria de que a creche fosse entregue ainda em março. Mas Juliana destaca que o processo licitatório foi realizado em fevereiro e a previsão, inicial, é de que a obra seja finalizada em julho. “As obras em creche não podem ser feitas concomitante com o uso escolar, em razão da segurança das crianças (poeira, ruído, odores). A casa alugada temporariamente é uma instalação provisória, que foi, inclusive, visitada pelo Conselho Tutelar e pelo Ministério Público da Infância e Adolescência. Mas não conta com a estrutura de uma creche”, concorda a secretária.

Juliana destaca que uma nova unidade de Ensino Infantil, a Vale Verde, está em fase de conclusão, e faz parte do Projeto Proinfância do Ministério da Educação, para onde serão realocadas as crianças assim que o prédio for vistoriado e liberado pelo Corpo de Bombeiros. “Os procedimentos finais de ocupação demandam cerca de 60 dias, tempo que temos também para obter o aval do FNDE para funcionamento da unidade e aquisição de mobiliário”, afirma Alves.

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