Parquímetro é tema de debate entre vereadores de Itabirito

Itabirito,
20 de Abril de 2016

De acordo com alguns edis, a cobrança pode ser um desestímulo para o comércio

A instalação do parquímetro em Itabirito foi tema de debate entre os vereadores na reunião da Câmara, na segunda-feira (4). O serviço, que deve estar em funcionamento ainda este mês, tem preocupado alguns pares devido à crise no comércio.

O vereador Rildo Xavier lembrou da queda nas vendas dos comerciantes e considera que a extensão da área de cobrança do estacionamento pode ser um atrativo a menos para as vendas. “Nós temos uma queda no comércio muito assustadora, que não é só reflexo de uma crise, mas da falta de emprego e de uma política localizada. Na minha opinião essa cobrança vai influenciar ainda mais na queda do comércio”, ressalva o vereador. “Será que é necessário abranger a cobrança pela cidade?”, questiona o edil com relação a área de abrangência do parquímetro.

Já o vereador Max Fortes, afirmou que primeiro o serviço será implantando em fase de teste. “O parquímetro ficará duas semanas em caráter de teste, para saber em quais locais se pode avançar ou retrair com a cobrança, justamente para verificar se não vai ser negativo para o comércio nesse momento tão difícil. Houve uma reunião entre o prefeito e os comerciantes para falar desse treinamento”, explicou Max.

Sobre a cobrança, em caso de multa e até mesmo a destinação do recurso arrecadado com a cobrança, o vereador da base aliada, Fortes, não soube afirmar a porcentagem que será do município e o que será da empresa responsável pela manutenção do serviço. “A conversa ficou concentrada no funcionamento do parquímetro. O diferencial para o rotativo é que com o cartão do parquímetro, que será uma das opções ao usuário, quem não utilizar todo o tempo no estacionamento, pode recuperá-lo, pois é cumulativo. A fração é mais justa”, destaca o vereador.

As vagas

De acordo com a prefeitura, serão ofertadas até 700 vagas de estacionamento na cidade e será decretado o fim do rotativo de papel na região central. Os equipamentos serão acionados com moedas ou com cartões semelhantes àqueles usados no transporte coletivo. O sistema será implantado de forma gradual, sendo que no período inicial, 300 vagas estarão ativas.

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