Poder público marianense se reúne e discute rumos da cidade

Mariana,
26 de Março de 2015

Obras do Pac Cidades Histórias, distribuição de água, saúde e crise econômica estiveram na pauta da reunião

Sob a liderança do prefeito de Mariana, Celso Cota, a cúpula administrativa da cidade, bem como representantes da imprensa, sociedade civil e vereadores da cidade, se reuniram na manhã de quinta-feira, 12/03, para apresentar o andamento de diversas obras em Mariana, as conquistas no setor de saúde, melhorias na distribuição de água, e como combater a crise de confiança e econômica que se estabeleceu no país, que já atinge o orçamento local.

A reunião começou em tom ameno, com apresentação de um número incrível de obras em processo de estudo relacionados ao Pac Cidades Histórias. Em alguns casos, já avançados, como a igreja do Rosário de Padre Viegas, que pode se tornar museu, em outros casos, ainda em estágios iniciais, como a Capela da Boa Morte, no Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) uma demanda antiga da comunidade. Alguns percalços terão de ser enfrentados, entretanto, como no caso da Câmara Municipal, cujo projeto de restauração foi rejeitado, exigindo nova abordagem. Entretanto, tanto pelo valor global quanto pelo número de intervenções, trata-se de uma estimativa ambiciosa do governo municipal.

Saúde em foco

O Secretário de saúde, Germano Zanforlim, apresentou a progressiva melhora na saúde municipal de Mariana. Entre os pontos de destaque, frisou os seis primeiro meses de sua administração. “Ao início do ano de 2013, a situação era crítica. Não havia médicos o suficiente, a população reclamava com razão”. Segundo o secretário, em pouco mais de dois anos, obteve-se atendimento amplo, melhorias na infra-estrutura do programa Saúde da Família, e com um incremento relativamente baixo de recursos, uma melhoria operacional considerável. “Agora, a luta é também para que haja mudança na cultura de tratar UPA como local de consulta regular, quando na verdade é local de atendimento de urgência”, frisou.

Bombaça é esperança em tempos de seca

Com a presença do diretor do SAAE Mariana, Wandeir José dos Santos, o prefeito Celso Cota apresentou uma das soluções para momentos de crise hídrica como a que se abateu em meados de 2014, e perdura até agora no país.

Uma nova capitação na região conhecida como Bombaça, está em vias de se tornar realidade, em obra cujo custo foi orçado em aproximadamente R$ 2,5 milhões. “A ETA Sul, que é muito importante para o abastecimento em Mariana, tinha vazão de apenas 18l/s no auge da crise. A Bombaça, após medições no mesmo período, revelou uma vazão de 30l/s. É preciso olhar para a questão da água sob um olhar técnico, que as melhores soluções surgem” disse Celso. Em entrevista a O LIBERAL, o prefeito informou ainda que até o fim do ano a obra para a capitação já terá sido realizada.

Crise econômica e ausência de vereadores

O tom de ânimo da reunião foi substituído pelo cauteloso, entretanto, quando o assunto passou a ser a crise econômica e de confiança que se abate sobre o país. “Hoje, a situação de Mariana é bem melhor que a de várias cidades, mas será necessário planejamento para enfrentarmos o que vem por aí” projetou o prefeito. Atualmente, os meses de janeiro e fevereiro já computam mais de 

R$5 milhões de redução orçamentária em comparação com os mesmos meses em 2014.

Celso aproveitou a oportunidade para rebater questionamentos dos vereadores de oposição, feitos em reuniões ocorridas no legislativo marianense. O prefeito frisou que a obra da nova UPA em Mariana tem o dobro do tamanho da construída em Itabirito, e que essa última (a de Itabirito) não custou R$2 milhões, mas sim, R$8 milhões, o que é comparativamente plausível com o que está sendo feito em Mariana. O prefeito também desmentiu a vinda da Copasa (Companhia de Água e Saneamento de Minas Gerais) para a cidade, e criticou a ausência de alguns dos vereadores. “Esse é o momento em que poderíamos tecer esclarecimentos diretamente, em que poderíamos ampliar a interlocução com a Câmara e a oposição, mas não vejo aqui Bambu, Zezé de Nêgo, Cristiano e Leitão” arrematou Celso Cota.
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