Polícia Civil reconstitui cenas de assassinato em Itabirito

Itabirito,
03 de Agosto de 2014

Crime ocorreu em fevereiro deste ano. Principal suspeito é o ex-companheiro da vítima

Na manhã de segunda-feira (29/07) a Polícia Civil realizou reconstituição do assassinato da jovem de Itabirito, Rejane Aparecida Alves. O crime aconteceu na casa da vítima, no bairro São José, em fevereiro deste ano. O trabalho é parte das investigações periciais da Polícia Civil. O principal suspeito é o ex-companheiro de Rejane, André Henrique de Souza, de 26 anos. Segundo a polícia o casal seria, ainda, traficantes de drogas.

A polícia trabalha com várias versões, mas os principais questionamentos são para o André, como por exemplo a ausência de socorro e fuga. Em sua defesa, o suspeito alega que “ficou com medo após ouvir os disparos, e fugiu”. Outro ponto levantado pela perícia é “como ele pode não ter visto alguém entrando na casa, já que a residência tem poucos cômodos e o suspeito se encontrava no cômodo pelo qual o suposto assassino entrou”. Os questionamentos têm por base os próprios depoimentos de André Henrique.

André aguarda julgamento na prisão. A polícia descarta a versão de crime passional, e suspeita de acerto de contas por causa do tráfico. O suspeito e quatro testemunhas participaram da reconstituição.

Relembre o caso

Rejane foi assassinada com dois tiros no dia 18 de fevereiro em sua residência, no bairro São José. Os disparos acertaram a face e o pescoço da vítima. O suspeito do homicídio, André Henrique, foi preso no mesmo dia pela Polícia Militar. O acusado era companheiro de Rejane há 10 anos, com quem teve duas filhas. De acordo com o depoimento dos vizinhos, Rejane era usuária e traficante de drogas.

Na época do crime os vizinhos informaram ainda, que no momento em que ouviram os disparos, ligaram para André, para informar sobre a morte da companheira, e que o mesmo teria ficado muito nervoso e não quis dizer sua localização.

André foi encontrado na casa de uma mulher que teria ido até a Delegacia no dia do crime, com o advogado do acusado, para testemunhar. De acordo com a polícia, a ação seria para confundir os policiais.