Prefeitura de Ouro Preto mobiliza equipes para atender alunos da Escola Estadual José Leandro

Ouro Preto,
09 de Dezembro de 2012

Dezenas de alunos da Escola procuraram o Pronto Atendimento devido à intoxicação alimentar

A Prefeitura de Ouro Preto se mobilizou para dar todo o apoio às crianças e adolescentes de Santa Rita de Ouro Preto que passaram mal na Escola Estadual José Leandro. Houve problema com a merenda escolar, nesta quarta-feira, pelo qual crianças e adolescentes foram intoxicados. A Prefeitura disponibilizou equipes para auxiliar no atendimento aos estudantes.

O prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo, o secretário de Saúde, Ariosvaldo Figueiredo, a superintendente Regional de Ensino de Ouro Preto, Iracema Mapa, e membros do Conselho Municipal de Saúde estiveram presentes na Unidade de Pronto Atendimento (UPA Policlínica) para avaliar a situação. “Nós conseguimos, em um somatório das equipes das Secretarias de Saúde e Educação e Guarda Municipal, dar toda atenção à Escola Estadual e aos jovens santa-ritenses”, declarou Angelo.

A Vigilância em Saúde do Município acionou as equipes Sanitária, Ambiental e Epidemiológica para averiguar as causas do problema. Inicialmente, há indícios de intoxicação alimentar por ingestão de merenda escolar, com base em maionese.

O Município de Ouro Preto participa do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e conta com duas nutricionistas que acompanham toda a elaboração da merenda escolar das 37 escolas e 16 creches da rede municipal, desde a compra dos alimentos, passando pela elaboração do cardápio até a orientação das cozinheiras. O cardápio é elaborado de acordo com a faixa etária dos alunos e a localização, variando inclusive a quantidade de merenda oferecida por dia.

Para o secretário de Educação, Júlio César de Oliveira, as nutricionistas realizam trabalho bastante árduo devido à extensão da rede municipal. O cardápio é elaborado de acordo com as resoluções do Governo Federal, em especial a Resolução 38/2009, seguindo as normas e padrões da Pnae. As nutricionistas orientam a aquisição, armazenamento e distribuição dos alimentos. Priscila Pena Camargo, nutricionista na rede municipal há mais de dois anos, explica que “o trabalho nutricional nas escolas é preventivo e depende da supervisão dos diretores e funcionários”.

Alguns alimentos são proibidos pelo Pnae devido ao alto teor de gordura, sódio, açúcar, dentre outros ingredientes que, em excesso, são prejudiciais à saúde dos alunos. Alimentos que se estragam facilmente, como a maionese, também devem ser evitados, principalmente durante o verão.

Comments powered by Disqus

Newsletter

Acompanhe-nos

Encontre-nos no Facebook