Prefeituras mantêm ações de combate a dengue mesmo em período de frio

Ouro Preto,
10 de Junho de 2016

Mesmo após o período crítico de contaminação do vírus da Dengue, Zika e Chikungunya, as prefeituras de Mariana, Itabirito e Ouro Preto mantêm o alerta no combate às doenças. Nas três cidades da Região dos Inconfidentes o número de pessoas infectadas pelo vírus cresceu consideravelmente de um ano para o outro, comparados em período equivalente.

Em Mariana e Ouro Preto não foram confirmados nenhum caso de Chikungunya e Zika vírus, mas já em Itabirito foi reconhecido um de Chikungunya importado e um suspeito de Zika, que não teve confirmação laboratorial.

A dengue em números

De janeiro até o final de maio deste ano a secretaria de Saúde de Mariana informou que foram registrados 332 casos de dengue no município, sendo: 38 destes casos foram adquiridos em outra cidade, 186 no próprio município e os 108 restantes fazem parte do grupo de descartados ou aguardam o resultado de exames. Sobre os comentários referentes a um provável óbito por dengue ocorrido no município, a secretaria informou que “está sendo investigado em conjunto com a Secretaria Regional Estadual de Saúde e até o momento não há um diagnóstico definitivo”, garantiu em nota.

Em Itabirito, no mesmo período, foram registrados 305 casos positivos, 113 casos negativos e 159 casos em investigação. Os bairros de maior incidência são Capanema, Nossa Senhora de Fátima, Lourdes, Santo Antônio, Agostinho Rodrigues, Centro, Bela Vista, Padre Adelmo e Santa Efigênia.

Já em Ouro Preto foram confirmados 116 casos, 11 importados, 223 negativos e 11 aguardando resultados. Para se ter uma ideia de como a diferença de um ano para o outro é considerável, “de janeiro a dezembro de 2015 foram confirmados 13 casos. Agora, só de janeiro a maio já foram 11. Os locais de maior registro de dengue são Antônio Pereira, Cachoeira do Campo, Amarantina e Bauxita”, informou em nota o coordenador da vigilância em saúde de Ouro Preto, Núncio Araújo Sól.

Desde o final do mês de abril a Secretaria Estadual de Saúde considera os casos suspeitos como confirmados.

Nas três cidades, além dos atendimentos de denúncias, são realizadas visitas de rotinas nas casas por meio dos agentes de endemias, mutirões de limpezas nos bairros, campanhas de conscientização. Já em Itabirito, o fumacê é mais uma ação de combate ao vírus em áreas com mais riscos. O efetivo também foi reforçado, passando de sete para 23 agentes comunitários de endemias.

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