Presidente da Câmara diz que telefonia do “Minas Comunica” seria essencial para avisar famílias sobre tragédia

Mariana,
17 de Dezembro de 2015

O presidente da Câmara de Mariana, Tenente Freitas, e o secretário de Defesa Social, Tenente Braz, participaram da audiência pública sobre as dificuldades da perícia médico-legal para a identificação de corpos de vítimas do rompimento da Barragem de Fundão que foi realizada dia 1º de dezembro, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Durante o debate, Tenente Freitas ressaltou a necessidade da telefonia móvel na zona rural de Mariana. “Apresentei para os deputados da Comissão de Segurança Pública da ALMG esse pedido. Nós estávamos com antenas previstas para serem colocadas em toda a região pelo projeto Minas Comunica. Algumas foram colocadas e não foram ligadas”, destaca o presidente da Câmara. Freitas ressaltou que o alerta sobre o rompimento da barragem foi transmitido por uma pessoa à cavalo em Paracatu e por uma moradora de Bento Rodrigues em sua motocicleta. “Em pleno século XXI, nós temos que nos preocupar com a comunicação”, aponta o parlamentar.

A audiência foi uma realização da Comissão de Segurança Pública da Assembleia de Minas Gerais e contou com a presença do diretor do Instituto Médico Legal de Belo Horizonte, André Luiz Roquette, do diretor do Instituto de Criminalística de Minas Gerais, Marco Antônio Paiva, e do chefe-adjunto da Polícia Civil do Estado, João Otacílio.

De acordo com o diretor do IML/BH, já foram confirmados 15 óbitos, sendo que 9 corpos foram reconhecidos pelas famílias, 1 identificado por impressão digital, 1 identificado pela arcada dentária e 4 por DNA. Restam quatro pessoas desaparecidas.

“Mariana é uma mãe que todos os filhos têm que cuidar”, destacou o vice-presidente da Comissão de Segurança Pública da ALMG, deputado João Leite, sobre Mariana ser o berço da história de Minas. “Nossa intenção com esse requerimento assinado por todos os membros da Comissão é dar a oportunidade para que os diretores do IML e do Instituto de Criminalística possam informar e contar como foi o trabalho na identificação dos corpos já que é um tema de difícil entendimento”, explica Leite.

Os deputados questionam o cumprimento da lei federal 12.334/2010 pela mineradora Samarco. O grupo de trabalho, presidido pelo deputado Sargento Rodrigues, solicita a cópia do Plano de Segurança da Barragem e informações sobre a participação da população em ações preventivas.

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