Professores da Ufop aderem à greve nacional

Ouro Preto,
21 de Julho de 2015

As atividades foram paralisadas nos três campis por tempo indeterminado

Com 43 votos favoráveis a 33 contra, os professores da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) deflagraram greve na quinta-feira (9) durante a Assembleia Geral da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Ouro Preto. Cerca de 900 docentes paralisaram as atividades desde segunda-feira (13) nos três campus, João Monlevade, Mariana, Ouro Preto e nos polos de educação à distância. Os professores se juntaram aos técnicos administrativos, que estão em greve desde o dia 1° de junho.

O movimento grevista reivindica reajuste salarial em contrapartida aos cortes na educação anunciados pelo Governo Federal. Luiz Antônio Seixas, presidente da Adufop, destacou que a adesão por parte dos docentes vai reforçar o movimento e fortalecer as negociações. “As negociações estão bem difíceis com o governo federal. Nós queremos fortalecer o movimento, e agora participar das reuniões em Brasília, no sentido de reverter esse quadro em que se encontra a educação nacional”, explicou o presidente, que ainda destacou que a greve é por tempo indeterminado e que, se não houver negociação, pode-se afetar o início das aulas do segundo semestre.

Os docentes da UFOP se incorporam assim ao movimento em defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade; pela indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; pela melhoria das condições de trabalho; pela reversão dos cortes na pasta da Educação que impactam diretamente no funcionamento das instituições de ensino; pela reestruturação da carreira docente e contra a proposta de reajuste salarial de 21,3% divididos em quatro anos apresentada pelo Ministério do Planejamento (MPOG).

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